Rio de Janeiro – Galeota de D. João VI


Imagem: Marinha

A Galeota de D. João VI, no Rio de Janeiro-RJ, foi tombada por sua importância arquitetônica, histórica e cultural.

INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Galeota de D. João VI (Galeota Imperial)
Processo de Tombamento: E-03/001.533/78
Localização: Centro Cultural da Marinha – Boulevard Olímpico, Praça XV Centro, Túnel Pref. Marcello Alencar – Rio de Janeiro-RJ
Tombamento Definitivo: 31/03/1978

Descrição: A galeota é uma embarcação a remos com um pequeno camarim na popa. A chamada galeota de d. João VI foi construída na Bahia e doada pelo conde da Ponte, João Saldanha da Gama ao, então, príncipe d. João. Era originalmente servida por vinte e três remadores. Mais tarde as armas reais foram substituídas pelas armas imperiais, e o número de bancos foi aumentado para mais de 60 remadores. Passou a chamar-se, então, Galeota Imperial. Ornada externamente com dragões e outros motivos decorativos tardo-barrocos e internamente decorada com assentos estofados e cortinas, a galeota fez o transporte dos monarcas brasileiros e visitantes ilustres em deslocamentos dentro da baía de Guanabara. Ela levou d. João VI ao navio quando de seu regresso para Portugal, desembarcou a segunda e terceira imperatrizes do Brasil, d. Amélia e d. Tereza Cristina. Serviu no translado dos restos mortais de José Bonifácio. Mesmo depois de instalada a República, a galeota continuou a ser usada na recepção a personalidades ilustres, como o cardeal Arcoverde e o rei Alberto da Bélgica até o ano de 1920. Está em exposição permanente no Centro Cultural da Marinha.
Fonte: Inepac.

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