Rio de Janeiro – Palácio de Manguinhos


Imagem: Econt

O Palácio de Manguinhos, em Rio de Janeiro-RJ, foi inaugurado em 25 de maio de 1900 e antecedeu a Fundação Oswaldo Cruz: denominava-se Instituto Soroterápico Federal.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Palácio de Manguinhos ou Prédio da Fundação Oswaldo Cruz, na Av. Brasil, nº 4365
Localização: Av. Brasil, nº 4365, Manguinhos – Rio de Janeiro – RJ
Número do Processo: 1037-T-1980
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 483, de 29/01/1981
Uso Atual: Fundação Instituto Oswaldo Cruz, FIOCRUZ

Descrição: Inaugurado oficialmente em 25 de maio de 1900, a instituição que antecedeu à Fundação Oswaldo Cruz denominava-se Instituto Soroterápico Federal. Sua finalidade era produzir soro e vacina anti-pestosa a fim de possibilitar à Saúde Pública meios de combate e controle de peste bubônica que, inicialmente, se implantou no porto de Santos, difundindo-se, após, para o Rio de Janeiro e outras cidades do País. Concebido pelo próprio Oswaldo Cruz que delineou o projeto e depois encomendou-o ao arquiteto português Luís de Moraes Jr. Sua construção teve início em 1904, utilizando elementos arquitetônicos de inspiração mourisca. Externa e internamente, nas áreas nobres, encontram-se azulejos, cerâmicas, bronzes, vitrais, opalinas, na sua maioria materiais importados das melhores indústrias e artesanatos. O prédio foi erigido sobre uma das colinas da região, sendo um bloco imponente, com sua fachada voltada para o mar e com cerca de cinqüenta metros de altura. Sua forma geral é a de dois corpos paralelos, ligados entre si por um terceiro, constituindo um H. Compõe-se de quatro pavimentos circundados por amplas varandas de aeração e que se assentam sobre um porão. A estrutura do prédio é de ferro, cimento e areia da Inglaterra, externamente revestida de tijolos polidos de Marselha, que se alternam com placas de estuque. Os gradeamentos das janelas apresentam dezoito desenhos diferentes e, assim como os das portas, foram fundidos na Alemanha. Os azulejos das varandas externas procedem da manufatura de Cerâmica Bordalo Pinheiro. Completando o conjunto dos pavilhões mais baixos, tratados à feição inglesa da época Tudor, formam com o prédio principal a Praça Luís Pasteur.
Fonte: Iphan.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Site da instituição
Wikipedia


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