Sabará – Chafariz do Caquende

Imagem: Bernardo Gouvêa

O Chafariz do Caquende, em Sabará-MG, foi edificado no ano de 1757, por João Duarte e José de Sousa, conforme documentos da época.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Chafariz do Caquende
Localização: Rua do Caquende – Sabará – MG
Número do Processo: 418-T-
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 351, de 07/02/1950

Descrição: Situado na rua do Caquende, este chafariz foi edificado no ano de 1757, por João Duarte e José de Sousa, conforme documentos da época. Em torno de sua história existe uma crença popular que admite que a água do Caquende desaparecerá quando mãos humanas tentarem restringir ou controlar o seu uso, assim como admite que o forasteiro que beber de sua água nunca mais deixará a cidade. É um dos mais simples chafarizes de Sabará, apresentando, entretanto, suas características próprias. Todo construído em pedra, constitui um conjunto singelo, mostrando, no alto das bicas, belo trabalho de escultura em pedra-sabão, no qual se destaca a coroa imperial. Abaixo dessa coroa ainda são visíveis as armas imperiais, pintadas sobre a pedra do medalhão. A água que serve ao chafariz brota espontaneamente do chão, a pouca distância do mesmo, e vem canalizada até as bicas, de onde cai numa enorme pedra ali colocada na época de sua construção. Segundo análises rigorosas já procedidas, trata-se de uma água límpida, do tipo oligomineral, contendo elementos que se combinam harmoniosamente. O chafariz do Caquende sofreu obras de reparos em 1781 e no princípio do século XIX.
Texto extraído de: ALMEIDA, Lúcia Machado de: Passeio a Sabará. CARRAZZONI, Maria Elisa. Guia dos Bens Tombados. 1980.
Fonte: Iphan.

Prefeitura Municipal de Sabará-MG
Nome atribuído: Chafariz do Kaquende
Localização: Sabará-MG
Descrição: De uma nascente do Morro de São Francisco vem a água límpida que abastece o mais famoso chafariz de Sabará, que desde 1757 abastece a cidade. Seus construtores foram João Duarte e José de Souza. Possui fachada com vestígios das armas portuguesas, arrancadas do monumento por ocasião da independência. Não se sabe ao certo a origem da palavra Kaquende, se seria portuguesa, africana ou indígena. Em língua tupi-guarani significaria “água cristalina que dali brota” e em língua africana, “jovem forte e valoroso”. Reza a tradição que aquele que bebe de sua água sempre volta a Sabará. Até hoje, a fonte mata a sede da comunidade e visitantes que por ela passam.
Fonte: Prefeitura Municipal.

FOTOS: