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A Casa ao Largo de Santana, nº 06, em Salvador-BA, foi tombada por sua importância arquitetônica, histórica e cultural.

IPAC-BA – Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia
Nome atribuído: Casa nº 06, Largo de Santana
Localização: Largo de Santana, nº 06 – Rio Vermelho – Salvador-BA
Território de Identidade: Metropolitano de Salvador
Processo de Tombamento: Nº 017/1979
Resolução de Tombamento: Nº 8.357/02, de 05/11/2002
Livro do Tombo dos Bens Imóveis: Inscr. nº 61
Observação: A casa situa-se em uma esquina. O imóvel não apresenta recuo em nenhuma das duas frentes, mas possui pequeno afastamento para o lote vizinho, e quintal no fundo.

Descrição: Durante o século XVI no Rio Vermelho existia alguns currais e armações para pesca numa sesmaria doada por Thomé de Souza. De acordo com Ubaldo Marques “O povoamento propriamente dito somente começaria por causa da invasão holandesa de maio de 1624, quando uma esquadra flamenga, composta por vinte e seis naus e um efetivo de 3.400 homens, atacou e invadiu Salvador, aprisionando o Governador Diogo de Mendonça Furtado e outras altas autoridades. O bispo D. Marcos Teixeira conseguiu fugir para a aldeia do Espírito Santo, atual Abrantes. Logo depois, investido no cargo de capitão-mor, o bispo voltaria para organizar a resistência aos invasores, instalando-se com um grupo de refugiados num ponto mais próximo de Salvador e com uma boa visão para a entrada da Baía de Todos os Santos. Este local foi o Morro do Conselho, no Rio Vermelho. Segundo a tradição, o nome deste morro originou-se do fato de nele ter sido realizada uma reunião dos chefes que iriam comandar a luta de guerrilha contra os holandeses”. Com o decorrer dos anos o antigo aldeamento indígena ganhou uma população fixa que se estabeleceu em dois núcleos: Paciência e Mariquita. Posteriormente durante o Segundo Reinado no período que coincide com a Guerra do Paraguai (1864/1870) surgiu entre os dois povoamentos um terceiro núcleo, o de Santana.
Fonte: Ipac-BA.

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