Salvador – Parque São Bartolomeu


Imagem: Sipac

O Parque São Bartolomeu, em Salvador-BA, considerado como um sítio sagrado, foi tombado por sua importância cultural.

IPAC-BA – Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia
Nome atribuído: Parque São Bartolomeu
Localização: Av. Suburbana – Pirajá – Salvador-BA
Território de Identidade: Metropolitano de Salvador
Processo de Tombamento: Nº 001/1982
Resolução de Tombamento: Nº 8.357/02, de 05/11/2002
Livro do Tombo dos Bens Imóveis: Inscr. nº 68
Observação: Entorno protegido – Raio de 200 m.

Descrição: Até fins do século XVI, o sítio de Pirajá estava ocupado por vários engenhos de açúcar, como o engenho de El Rei ou o engenho Pirajá, pertencente à Coroa Portuguesa. Durante o governo de Diogo Luís de Oliveira (1627-1635) foram feitas importantes obras de defesa e, para proteção do estreito de Pirajá, foi construído o Forte de São Bartolomeu da Passagem de Itapagipe. Além dessa denominação, este forte era conhecido por São Bartolomeu da Passagem, Passagem, São Bartolomeu de Itapagipe, Ribeira de Itapagipe, Itapagipe e finalmente São Bartolomeu. Por sua estratégica localização, transformou-se no século XIX em local de defesa e palco de grandes acontecimentos da historiografia baiana ligados às lutas pela independência, como de rebeliões negras. A ocupação negra no espaço de Pirajá verificou-se com o emprego de escravos como mão-de-obra nos engenhos, como também suas cercanias foram ocupadas por vários quilombos. Houve várias rebeliões de negros em reação ao escravismo e as lutas de maior importância histórica foram desenvolvidas próximas à localidade de Pirajá. Historicamente é impossível definir o início da apreciação e utilização do Parque São Bartolomeu, considerado como um sítio sagrado. Contudo, o aspecto ecológico muito colaborou para a adaptação dos africanos aos seus valores culturais, religiosos e ergológicos, comprovados pelos elementos naturais do lugar como a Cachoeira de Oxumaré e Nana, Orixás da nação Jêje, Oxum e Ogum divindades nagô, as pedras de Tempo e Omulu.
Fonte: Ipac-BA.

FOTOS:

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