Santa Cruz Cabrália – Conjunto Paisagístico


Imagem: Prefeitura Municipal

A história do Conjunto Paisagístico em Santa Cruz Cabrália remonta aos primeiros contatos dos descobridores com o país, em 1500.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Conjunto Paisagístico em Santa Cruz Cabrália, especialmente o Ilhéu da Coroa Vermelha, orla marítima e o Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Cidade Alta, que inclui a Igreja Matriz de N Sra da Conceição e a Casa de Câmara e Cadeia
Localização: Santa Cruz Cabrália-BA
Número do Processo: 1021-T-1980
Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico: Inscr. nº 83, de 29/01/1981
Observações: Acervo paisagístico, especialmente o conjunto arquitetônico da Cidade Alta, em 29/01/1981. Redefinição: Conjunto paisagístico de Santa Cruz Cabrália, especialmente o Ilhéu da Coroa Vermelha, Orla Marítima e conjunto arquitetônico e paisagístico da Cidade Alta, em 03/08/1984.

Descrição: A história de Santa Cruz de Cabrália remonta aos primeiros contatos dos descobridores com o país, em 1500. O local deste evento foi a chamada Baía Cabrália, perto da atual divisa com Porto Seguro. Um primitivo povoado, chamado Aldeia de Santa Cruz, já existia em território, hoje, do município vizinho, quando, em 1536, devido aos ataques dos índios Aimorés, o primeiro donatário da capitania – Pero de Campos Tourinho – transfere a aldeia para as margens do rio João Tiba e funda a Vila de Santa Cruz, atual sede municipal. Sua história está intimamente relacionada a de Porto Seguro, tendo por várias vezes sido anexada a seu território e, outras tantas, recuperado sua autonomia. Santa Cruz de Cabrália é uma cidade de dois andares, que segue a tradição luso-brasileira. Nascida no bordo de um platô, a cidade foi, pouco a pouco, transferindo-se para a parte baixa, junto ao porto, protegido por arrecifes, na foz do rio João Tiba, em local onde, primitivamente, existiam armazéns e casas de pescadores. Nos primeiros três quartéis do século XX, a cidade alta resumiu-se à igreja Matriz de N. Sra. da Conceição e à ruína da Casa de Câmara e Cadeia, situação que começou a mudar nos anos 80 com o incremento do turismo, que, por outro lado, promoveu o aparecimento de inúmeros loteamentos sem qualquer planejamento. A cidade alta, ainda fracamente ocupada, situa-se num platô de onde se descortina o mar, com uma única rua que dá acesso aos monumentos. A cidade baixa possui um conjunto arquitetônico uniforme na sua volumetria, que se organiza numa trama de ruas de desenho ortogonal. No acervo paisagístico, destaca-se a relação entre os dois níveis da cidade e desta com o mar. O Ilhéu da Coroa Vermelha, local onde foi realizada a Primeira Missa no país, nos limites do município, tem sua proteção justificada não só por sua singularidade histórica, mas, principalmente, por seu valor paisagístico.
Fonte: Iphan.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Monumento, p. 279
Wikipedia


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