Santarém – Acervo do Centro para a Preservação da Arte, da Cultura e da Ciência Indígena


Imagem: SeCult-PA

O Acervo do Centro para a Preservação da Arte, da Cultura e da Ciência Indígena, em Santarém, foi tombado pelo Departamento de Patrimônio do Estado do Pará.

Governo do Estado do Pará
DPHAC – Departamento de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural
Nome Atribuído: Acervo do Centro para a Preservação da Arte, da Cultura e da Ciência Indígena – CPAI
Localização: R. D. Macêdo Costa, s/n – Vila de Alter-do-Chão – Santarém-PA – Santarém-PA
Data de Tombamento: 18/12/1997

Descrição: Na Pérola do Tapajós tem origem uma coleção de aproximadamente 1.500 peças de cerâmica e artefatos indígenas que trazem um recorte antropológico, arqueológico e histórico-social de cerca de 70 povos nativos da Amazônia.⁣

O acervo pertenceu ao antigo Centro para a Preservação da Arte, da Cultura e da Ciência Indígena, também conhecido como Museu do Índio, e após um período de abandono de um litígio judicial, o acervo tombado foi transferido para Belém e está sob a guarda da Secretaria de Estado de Cultura, no Museu do Estado do Pará.⁣

Atualmente, as peças estão em análise pelo Sistema Integrado de Museus e Memoriais para garantir sua conservação, com ações como a análise de inventário, identificação dos objetos por etnia, higienização,⁣ atualização do registro fotográfico e acondicionamento. Em breve, será disponibilizado em uma exposição aberta ao público.⁣
Fonte: Secult-PA.

Histórico do município: As expedições militares dos conquistadores portugueses no século XVII trouxeram missões religiosas e colonizadores para a Amazônia. Em 1758, a aldeia de Tapajós foi elevada à categoria de vila com a denominação de Santarém, mesmo nome de uma cidade lusitana.
A insatisfação gerada pela adesão do Pará à independência eclodiu, em 1835, o movimento revolucionário popular chamado Cabanagem. O nome desse movimento refere-se à origem humilde da maioria dos revolucionários, habitantes de barracas ou cabanas.
Enquanto os cabanos tomavam Belém em 1835, em Santarém o juiz da recém-criada Comarca providenciava medidas cautelares. Os cabanos conseguiram fortificar-se em um lugar chamado de Ecuipiranga, às margens do rio Amazonas. Ecuipiranga foi resgatada pelas tropas legais em 1837.
Restabelecida a legalidade em Santarém, foi eleita a nova Câmara Municipal. Em 1848, Vila Santarém foi elevada à categoria de cidade.
Fonte: IBGE.

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