São José – Solar dos Ferreira de Mello


Imagem: FCC

O Solar dos Ferreira de Mello foi tombado pela Prefeitura Municipal de São José-SC por sua importância cultural para a cidade.

FCC – Fundação Catarinense de Cultura
Nome Atribuído: Solar dos Ferreira de Mello
Outros Nomes: Museu Histórico de São José
Localização: R. Gaspar Neves, n° 3175, esquina c/ R. Getúlio Vargas – São José-SC
Resolução de Tombamento: Decreto de 1986

SERPPAC – Serviço de Proteção ao Patrimônio Artístico e Cultural
Nome Atribuído: Solar dos Ferreira de Mello
Localização: R. Getúlio Vargas – Centro Histórico – São José-SC
Resolução de Tombamento:
Uso Atual: Sede do Museu Histórico de São José

Descrição: O edifício é o mais antigo solar do município de São José ainda existente. Construído no final do século XVIII, está ligado ao início da fundação da cidade, com a chegada dos açorianos, na terceira leva de casais, no ano de 1750. No século XVX, pertenceu às famílias  tradicionais josefenses dos Nascimento Mello e Caldeira Bastos.

A história registra que por volta de1820-1833, quando São José abrigou efemeramente a sede da Província, esse solar serviu de local para a sede.

Com o passar dos anos, no limiar do século XVX, foi abrigo da Guarda Nacional, com os porões servindo de prisão, masmorra dos infiéis ao regime novo proclamado com a República em 1889.

Na história desse antigo solar está registrada a federalização da República em Santa Catarina.

O imóvel foi tombado pela FCC em 1986.
Fonte: FCC.

Descrição: Atual Sede do Museu Histórico de São José, O Solar dos Ferreira de Mello foi a primeira edificação tombada como patrimônio histórico no município de São José. Restaurado em 1894, passa a abrigar o Museu Histórico em 1988. Localizado junto á Praça Matriz, foi várias vezes testemunha de acontecimentos históricos importantes, não só para o município de São José, mas também para Santa Catarina, como ocorreu em 1983, no curso da Revolução Federalista, em que se transformou em sede da Guarda Nacional e do Governo Provisório do Estado.

Antes disso, em 1845 recebe o imperador D. Pedro II e comitiva para cerimônia do “Beija-mão”. Edificação que se constitui relevante exemplar da arquitetura tradicional luso-brasileira ainda existente no Estado, foi erguida sobre planta quadrada no início do século XIX, e possui dois pavimentos em alvenaria mista de pedra e tijolo. Mesmo estando rebaixado em relação ao nível da rua, se destaca imponente, com seus sete janelões de guilhotina e cunhal avantajado. Considerando um dos mais antigos edifícios do Centro Histórico.
Fonte: Prefeitura Municipal.


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