São Paulo – Casa à R. Ceará, nº 2


Imagem: Clara d’Alambert

A Casa da Rua Ceará, n° 2, em São Paulo-SP, foi construída em 1931. Foi residência de Armando Alvares Penteado.

CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico
Nome Atribuído: Casa à Rua Ceará
Localização: R. Ceará, n° 2 – São Paulo-SP
Processo de Tombamento: Processo de Tombamento n° 24446/86
Resolução de Tombamento: Decreto de Tombamento n° SC-24, de 27/03/2018 – publicada no DOE de 28/03/2018, p. 48

Descrição: Casa da Rua Ceará, n 2, construída em 1931 , em São Paulo foi residência de Armando Alvares Penteado, membro de família paulistana que muito legou a São Paulo materialmente e a sua história e cultura. Seu proprietário é personagem que se liga à criação das fundações ligadas ao ensino das artes e comércio, Fundação Armando Alvares Penteado, FAAP e FECAP, Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, e à criação da Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo, cuja primeira sede foi a Vila Penteado, a residência de seus pais e edificação doada por Armando e seu irmão Sylvio ao Governo do Estado.
A casa da rua Ceará foi residência implantada no limite oeste do bairro de Higienópolis, próximo ao vale do Pacaembu, quando a região ainda era descampada.
Esta residência compõe-se na representação de edificações residenciais da elite paulistana e é obra sofisticada e sintonizada com as últimas tendências internacionais da arquitetura de seu tempo. É representativa das moradias de elite das primeiras décadas do século XX, caracterizadas por distribuição de espaços de representação e amplos cômodos privados. Foi residência inovadora estilisticamente, precursora das tendências geometrizantes da década de 1930, e possivelmente a primeira residência art decó de São Paulo.
É projeto do arq. Dacio A. Moraes, profissional de presença constante na cena paulistana, representativo da atuação no século XX, tendo iniciado sua carreira atuando na arquitetura dos estilos do início do século e tendo estado muito presente no processo de modernização de linguagens e verticalização paulistana.
Fonte: Condephaat.


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