São Paulo – E.E. Oswaldo Cruz


Imagem: Google Street View

A E.E. Oswaldo Cruz, em São Paulo-SP, foi criada em 1914. O início de seu projeto ocorreu em 1911, com autoria de A. Toledo.

CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico
Nome atribuído: E.E. Oswaldo Cruz
Localização: Rua Da Mooca, nº 2183 – São Paulo-SP
Número do Processo: 24929/1986
Resolução de Tombamento: Resolução SC 60, de 21/07/2010
Publicação do Diário Oficial: Poder Executivo, 11/11/2010, p. 112 a 114
Livro do Tombo Histórico: Nº inscr. 377, p. 103 a 110, 05/09/2011
Código da Secretaria Estadual de Educação: 00.25.104

CONPRESP – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo
Nome atribuído: Escolas da Primeira República
Localização: São Paulo-SP
Resolução de Tombamento: Resolução 29/14

Descrição: Criado em 08.02.1914, esse grupo escolar teve o início de projeto em 1911 com autoria de A. Toledo.
Em 1915, segundo o Anuário do Ensino do Estado de São Paulo daquele ano, foram matriculados 1.090 alunos, com uma frequência média de 726. Seu diretor era Pérsio da Cunha Canto.
Em 1917 passou a chamar-se GESC Oswaldo Cruz.
Exemplar de uma das tipologias de edificação escolar implantadas durante a Primeira República pelo Governo do Estado de São Paulo, como parte da política pública de amplos investimentos feitos para promover a educação básica da população, ministrada fundamentalmente nos Grupos Escolares, e a formação adequada de professores, nas Escolas Normais. As construções resultaram de projetos e obras realizadas pelo Departamento de Obras Públicas (DOP), estrutura ligada à Secretaria da Agricultura responsável por criar e manter a infra-estrutura paulista.
Fonte: Silvia Wolff.

Descrição: O significado cultural, histórico e arquitetônico, aliados ao caráter inovador e modelar expresso pelo conjunto de edificações escolares públicas construídas pelo Governo do Estado de São Paulo entre 1890 e 1930;
A representatividade deste conjunto em relação às políticas públicas educacionais que, naquele momento, reconheceram como inerente ao papel do Estado prover as comunidades de ensino básico, dito primário, e de formar professores bem preparados para tal função;
A representatividade deste conjunto em relação às políticas de construção de obras públicas que se estruturaram racionalmente para, dentre outras construções, instalar maciçamente em edificações adequadas seu programa pedagógico por todo o interior e capital do Estado;
A qualidade arquitetônica desse conjunto caracterizado pela técnica construtiva simples, mas adequada;
Por uma linguagem que simplificou estilisticamente os atributos clássicos acadêmicos do século XIX e por uma organização espacial que, concebida primordialmente através de projetos arquitetônicos padronizados, limitou-se a distribuir salas de aulas ao longo de eixos de circulação em plantas simétricas que incorporaram os preceitos de higiene, insolação e ventilação preconizados pela ciência da construção civil daquele momento;
E pela relevância de cada edifício em sua relação com os municípios de diferentes configurações urbanas em que estão localizados.
Fonte: Processo de Tombamento.

CONJUNTO:
São Paulo – Escolas da Primeira República
São Paulo – Escolas construídas pelo Governo (1890-1930)

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Centro de Referência em Educação Mario Covas


2 comments

  1. José Augusto de Lima |

    Muito interessante. Fui aluno da escola nos idos de 1952 a 1955 (curso primário.
    José Augusto de Lima.

  2. Marcia S Faria |

    A Escola Oswaldo Cruz na Rua da Mooca, 2183 está deteriorada, o descaso é alarmante. Todas as árvores foram cortadas, os portões estao enferrujados
    Paredes sem reboque, muro descascado, a falta de manutenção é visível. Em 2022 com a volta as aulas pergunto: que prazer os alunos tem em ingressar em um espaço educacional tão precário? A Escola leva o nome do médico sanitarista Oswaldo Cruz, que com suas pesquisas criou a vacina contra luta a febre amarelo outra, contra a varíola, mas isso não parece ser relevante ao Governo do Estado e pela Secretaria da Educação, afinal não preservamos a memória e nem os prédios tombados. Daqui a cem anos toda a contribuição do Instituto Butantã será jogada na lata do lixo com tudo deteriorado a exemplo da Escola Estadual Oswaldo Cruz? Penso que talvez pode ser falta de iniciativa da Direção da Escola, pois a Escola Estadual Romão Puiggari, também do início do seculomXx e também tombada, encontra se em perfeito estado de conservação. O que ocorre na Escola Oswaldo Cruz, além do visivel desleixo. Grata

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