São Paulo – Vila dos Ingleses


Imagem: Daniel Gelbaum

A Vila dos Ingleses, no bairro da Luz, em São Paulo-SP, foi construída em terreno doado pela Marquesa de Itu para sua sobrinha neta, esposa do engenheiro Eduardo de Aguiar D’Andrada.

CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico
Nome Atribuído: Vila dos Ingleses
Localização: R. Mauá, nºs 836, 842, 866 e 892 – São Paulo-SP
Processo de Tombamento: Processo de Tombamento n° 67436/12
Resolução de Tombamento: Decreto de Tombamento n° SC-128, de 26/12/2018 – publicada no DOE de 27/12/2018, p. 45 e 46

Descrição: O conjunto de construções conhecido como Vila dos Ingleses, ou Vila Inglesa, no bairro da Luz foi feito em terreno doado pela Marquesa de Itu (na área dos jardins de seu antigo palacete) para sua sobrinha neta, esposa do engenheiro Eduardo de Aguiar D’Andrada, empreendedor e construtor das moradias de aluguel para os engenheiros ingleses que trabalhavam nas obras da Estação da Luz e Estrada de Ferro Santos-Jundiaí da San Paulo Railway Co. O projeto original previa a construção de 41 casas, das quais apenas 28 foram construídas, apresentando um único acesso pela Rua Mauá. As construções são geminadas e divididas em seis blocos, construídos entre os anos de 1918 e 1919. Da mesma maneira que a posterior Vila Savoia, observa-se as edificações foram erigidas em concreto armado e alvenaria. Apresentam cobertura de telhas francesas, sustentadas por estrutura de madeira. Todos os sobrados têm a mesma planta básica, apresentando pouquíssimas variações quanto à localização das escadas e nos terraços cobertos, que podem ser fechados ou abertos. As casas têm três andares e estão dispostas em L, com um piso externo em paralelepípedos. Atualmente as construções não servem mais como habitações, sendo alugadas para uso comercial ou de serviços.
Fonte: Condephaat.

Descrição: Esta vila foi projetada pelo chileno Eduardo de Aguiar D’Andrada para abrigar os engenheiros ingleses que vieram construir a Estação da Luz. Em 1924, as 28 casas que compõem a vila foram ocupadas pelos moradores da região que tiveram suas casas destruídas durante a Revolta Tenentista.

Em 1953 teve início o processo de recuperação da vila e, na década de 70, a área foi incluída em zona de proteção urbana. Posteriormente tornou-se um condomínio comercial que, em 1989, foi tombado pelo Conselho de Defesa e Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo.
Fonte: Prefeitura Municipal.

FOTOS:

 


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