Sorocaba – Chácara Amarela


Imagem: Prefeitura Municipal

A Chácara Amarela foi inaugurada em 1852, por Manoel Lopes de Oliveira, em taipa de pilão. Mantém a senzala preservada.

CMDP – Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico e Paisagístico de Sorocaba
Nome atribuído: Chácara Amarela
Localização:R. José Martins, nº 125 – Sorocaba-SP
Processo de Tombamento: Processo nº 1.342/1998
Resolução de Tombamento: Decreto nº18.011/2009
Descrição: Inaugurada em 1852 por Manoel Lopes de Oliveira, inicia o processo de industrialização de Sorocaba como sede da primeira fábrica de fiação e tecelagem de algodão da cidade. Edificada em taipa de pilão, é o único exemplar da cidade com a senzala preservada, anexada ao edifício principal. A fábrica utilizava mão de obra escrava e não prosperou por falta de técnicos e matéria-prima suficiente. Atualmente, a casa está em bom estado de conservação, chegou a ser adaptada para abrigar várias unidades de ensino da cidade. Já a antiga senzala, hoje é uma vila de casas residenciais, denominada Vila Marques.
Fonte: IAB – Núcleo Regional Sorocaba.

Descrição: O casarão que sediou a primeira industria de fiação de seda do Estado de São Paulo. O prédio, conhecido como Chácara Amarela, data de 1851 e conserva técnicas construtivas do período imperial, como estrutura de taipa de pilão e as seis janelas da fachada. A fábrica funcionou por quatro décadas antes da chegada das grandes tecelagens que tornaram Sorocaba conhecida como a capital têxtil do Estado. O casarão foi construído por Francisco de Paula Oliveira e Abreu com a ajuda de escravos num terrenos próximo do Rio Sorocaba, adquirido em 1849. A seda produzida em Sorocaba, embora por apenas dois anos, ganhou fama pela qualidade. Abreu também fabricou os teares de madeira usados para fiar a seda. Apesar das alterações ocorridas no entorno, o casarão está praticamente intocado pela ação do tempo.
O casarão amarelo da R. José Martins, tombado pelo patrimônio histórico, pertence ou pertenceu à família Marques. Consta que, entre outras ocupações, recebeu as escolas Senador Vergueiro e Achilles de Almeida. Atualmente, é utilizado pelo comércio local.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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