Teresópolis – Casa da Memória Arthur Dalmasso


Imagem: Inepac

A Casa da Memória Arthur Dalmasso, em Teresópolis-RJ, foi construída sobre os escombros da Oficina Gráfica e da primeira Agência dos Correios.

INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Chalé na praça Balthazar da Silveira
Localização: Praça Baltazar da Silveira, n° 91 – Teresópolis-RJ
Processo de Tombamento: E-18/300.320/87
Tombamento Provisório: 07.01.1988
Publicação no Diário Oficial do Rio de Janeiro: 7 de janeiro de 1988

Descrição: O antigo chalé da praça da Matriz de Santa Teresa é um exemplar raro da arquitetura mais antiga da cidade. Voltada para a lateral da igreja, a antiga residência de meados do século XIX tem dois pavimentos e fachada principal ornada com trabalho em madeira recortada em serra de fita. Esse tipo de ornamento, característico da arquitetura de chalés na antiga província fluminense, tem aqui um exemplar de rara beleza.
Fonte: Inepac.

Prefeitura Municipal de Teresópolis
Nome Atribuído: Imóvel da Praça Baltazar da Silveira, 91
Outros Nomes: Casa da Memória Arthur Dalmasso
Localização: Praça Baltazar da Silveira, n° 91 – Teresópolis-RJ
Resolução de Tombamento: Decreto Lei Nº 1.050 / 1987

Descrição: Na década de 1920, sobre os escombros da Oficina Gráfica e da primeira Agência dos Correios, ergueu-se um belíssimo casarão com mistura de vários estilos arquitetônicos como o normando, neoclássico e art-noveau, contanto ainda com belos ladrilhos portugueses, metais e vidros franceses.
Construída como um presente do prefeito interino de Teresópolis, Sr. José Lino de Oliveira Leite, a sua esposa Cecília da Silva Leite. O local foi batizado de Villa Cecília tendo sua construção concluída em 1924.
Nos anos de 1932 à 1942, as dependências da Villa Cecília serviram de locação para o Ginásio Teresópolis, dirigido pelo professor Antônio Costa Maia, onde estudaram várias personalidades locais. Em 1941, Renato Ferro compõe o Hino a Teresópolis, para comemoração do cinquentenário do município, e os alunos do Ginásio cantam pela primeira vez o hino nas escadarias do casarão.
Na década de 1940 o Hotel Atlântica passa a utilizar o prédio, sendo este substituído pela sede do Hotel Savoy, de propriedade do professor Nobile Henriques; na década seguinte. No ano de 1960 o pintor Fernando Martins monta seu ateliê, na garagem do Hotel Savoy, executando ali aproximadamente 3000 quadros.
Após este período o prédio passa abrigar a CENTEL, oficina de consertos de eletrônicos. No ano de 1987, a Villa foi desapropriada de José Hamilton Braga de Oliveira, através do decreto 1.050 de 20 de janeiro daquele ano pela Prefeitura Municipal.
No ano seguinte o INEPAC (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural) concluiu o processo de tombamento do imóvel, e neste mesmo ano foram feitas reformas, organizadas pela Secretária de Cultura Marionor de Mello Couto.
Entre 1990 e 2000 o prédio abrigou a Biblioteca Municipal Antônio Paulo Capanema de Souza, sofrendo neste período uma pequena obra com empenho da Secretária de Cultura Sandra Pimentel, que fundou na época a associação SOS Biblioteca Municipal.
No ano de 2008 são retomadas obras de restauração da Villa, por exigência do INEPAC com recursos do HSBC Bank Brasil S/A. Concluidas as obras, foi inaugurada em 6 de julho de 2009; a Casa da Memória Arthur Dalmasso, prestando uma homenagem ao médico, pintor, poeta e deputado da cidade; que foi membro fundador da Academia Teresópolitana de Letras, da SOARTES e da Faculdade de Medicina de Teresópolis, atual UNIFESO.
Na Casa da Memória funciona também o Serviço de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do município, que possui em seu acervo inúmeras fotos de época, livros históricos, objetos antigos, quadros, moedas e itens diversificados que ajudam a contar a história de nossa cidade.
Fonte: Cultura.gov.

Descrição: Proprietário: José Hamilton Braga de Oliveira.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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Inepac
Cultura.gov


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