Timbaúba dos Batistas – G. E. José Batista


Imagem: Andressa de Azevedo Faria

A G. E. José Batista, em Timbaúba dos Batistas, foi tombada pela Fundação José Augusto por sua importância cultural para o Estado do Rio Grande do Norte.

Governo do Rio Grande do Norte
FJA – Fundação José Augusto
Nome Atribuído: Prédio do Grupo Escolar José Batista
Localização: Timbaúba dos Batistas-RN
Data de Tombamento: 12/08/2005
Uso Atual: Casa da Cultura

Descrição: Após a construção da Capela, uma outra edificação importante para a localidade em formação foi a construção do Grupo Escolar José Batista dos Santos, em 1936. Era uma escola de nível primário (correspondente a alfabetização e os cinco primeiros anos do ensino fundamental na atualidade), que preparava os alunos para o exame de admissão, processo seletivo que permitia o ingresso do aluno no ginásio (correspondente ao ensino do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental atualmente). A referida escola situava-se à Rua Guilherme Soares, endereço onde atualmente funciona a Casa de Cultura Popular Elino Julião.
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A Rua Grande à qual o depoente se refere corresponde hoje à Rua Joaquim de Araújo Pereira, que se localiza a frente da Matriz de São Severino Mártir, onde existia a maior concentração de casas que conformavam um arruamento e se localizavam as bodegas, bares e mercearias que deram origem ao comércio local. As do entorno da igreja, mencionadas por seu Antônio, são as Ruas Rui Barbosa e Isabel de Brito. E a Rua do Grupo é hoje a Rua Guilherme Soares, onde se localiza a Casa da Cultura Elino Julião, cujo prédio era o antigo Grupo Escolar José Batista dos Santos.
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A configuração do Centro da cidade abrange, ainda, a Rua Guilherme Soares onde estão localizados a Casa da Cultura (antiga Grupo Escolar José Batista dos Santos), que abriga o Museu Elino Julião e a Biblioteca Municipal Celerina Brito […].

Com a construção dessa escola, o antigo Grupo Escolar José Batista passou a ser um apêndice da Escola Estadual Basílio Batista. Essa escola, inicialmente, oferecia apenas o ensino primário – de 1a a 4a série (atualmente correspondem aos anos iniciais do ensino fundamental). Para cursar o antigo ginásio, era preciso se deslocar até Caicó, o que levou muitos a fixarem residência nessa cidade e outros a deixarem de estudar precocemente para se dedicar ao trabalho.
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Nesse contexto, em Timbaúba dos Batistas, o prédio que do antigo Grupo escolar José Batista dos Santos, que até então funcionava como um anexo da Escola Estadual Basílio Batista de Araújo, transformou- se em Casa da Cultura A reforma do prédio incluiu a construção de um auditório para realização de apresentações culturais, reuniões educacionais e demais eventos do município.
A Casa de Cultura Popular Elino Julião abriga o Museu de mesmo nome, onde estão expostos objetos, relíquias do biografado, como seus instrumentos, sua discografia e painéis autoexplicativos contendo passagens de sua vida. Além do museu, a casa abriga a Biblioteca Pública Celerina Brito e a sede da Banda Filarmônica Elino Julião. O espaço, assim, é utilizado para a guarda dos instrumentos, como também para a realização de aulas de música e ensaios da banda.
A Casa da Cultura também abriga a Biblioteca Pública Celerina Brito e a sede da Banda Filarmônica Elino Julião, onde é feita a guarda dos instrumentos e acontecem as aulas e os ensaios da banda. A criação da Banda Filarmônica Elino Julião foi uma iniciativa da Professora Maria Aparecida do Nascimento por meio da Associação Social e Cultural de Timbaúba dos Batistas. Assim, com o apoio da Prefeitura Municipal e do Governo do Estado, foi possível adquirir os instrumentos musicais e, sob a maestria de Márcio Mizael da Silva, a banda foi iniciada em 2008. Em homenagem póstuma à idealizadora da banda, o auditório da Casa da Cultura atualmente tem seu nome.
Assim, Elino Julião tornou-se um símbolo da cultura timbaubense, de modo que, além de nomear a Casa da Cultura e a Banda Filarmônica, ainda é figura de destaque em eventos da cidade como o desfile de 7 de setembro das escolas e festas juninas. Nessas manifestações, o cantor se faz presente tanto como um personagem quanto por meio de suas composições.
Fonte: Andressa de Azevedo Faria.

Histórico do município: O município de Timbaúba dos Batistas, como os demais da região do Seridó, teve a sua origem ligada a expansão da agropecuária pelo interior do Rio Grande do Norte. Depois de vencida a resistência indígena, começaram a chegar na região, os primeiros grupos de colonizadores, provenientes do litoral pernambucano e paraibano, como também de algumas regiões de Portugal, trazendo consigo alguns escravos para a lida do gado.
Somente nos meados do séc. XVIII é que se instalaram definitivamente as primeiras famílias nas terras que mais tarde viriam a fazer parte do município de Timbaúba dos Batistas.

A comprovação das presenças indígenas neste município é evidente nas várias incisões rupestres localizadas no Sítio Arqueológico da comunidade rural denominada de Sítio Pintado, que atualmente pertence ao Sr. Geraldo Janúncio de Araújo. O Sítio é formado por diversos blocos de pedra contendo gravuras de Tradição das Itaquatiaras, em alguns blocos a camada que reveste a rocha onde estão às gravuras está se erodindo.
No ano de 2005, o Sítio Pintado foi tombado pela Fundação José Augusto, como Patrimônio Histórico do Estado do Rio Grande do Norte.

O topônimo da cidade se originou de uma árvore da região denominada timbó-iwa (árvore de espuma), que foi aportuguesada e concedida a denominação a uma fazenda da região. Já o segundo nome, foi decorrente da família BATISTA, que se instalou e criaram raízes no município, dando origem a Fazenda Timbaúba, que, em meados do séc. XIX, pertencia ao Major José Batista dos Santos, impulsionador do desenvolvimento da localidade.[…]

A passagem de fazenda a povoação teve como aspecto fundamental a construção da capela de São Severino Mártir, no ano de 1929, decorrente de uma promessa feita por Izabel Izaura de Brito, moradora do lugar. Nos arredores da capela, foram construindo casas de alvenaria que conformaram a aglomeração.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Timbó foi fundada por Frederico Donner, imigrante alemão, em 12 de outubro de 1869; data em que construiu sua moradia e a primeira casa comercial às margens do rio Benedito.

Logo chegaram outras famílias alemãs. Nos anos seguintes vieram também os imigrantes italianos, cujos descendentes atualmente correspondem à metade da população. As primeiras famílias se estabeleceram na região rural e a agricultura era basicamente de subsistência. Algumas casas comerciais iniciaram suas atividades no centro. O início foi muito difícil para estas famílias, pois as condições de vida eram precárias. Foi necessário construir tudo: as casas, os campos para a lavoura, as estradas. As comunidades viviam bastante isoladas e, para fomentar sua vida social, começaram a erguer as igrejas, as escolas, os clubes e salões de festa.

Em Santa Catarina, no sul do Brasil, encontramos uma cidade que, apesar de pequena (44.977 habitantes conforme Censo de 2020 e 47.624 conforme levantamento atualizado da Prefeitura, em 2021, através dos Agentes de Saúde) é conhecida como a Pérola do Vale, por sua riqueza, beleza e qualidade de vida. Estamos falando de Timbó.

Cidade com raízes na cultura europeia (germânica e italiana) localizada no Vale Europeu, Timbó possui uma área territorial total de 161 km², sendo 38,71 km² de área urbana. Nesta bela cidade, pode-se observar rios de águas limpas e encantar-se com o verde exuberante por toda a cidade. Ouvir o canto dos pássaros habitantes comuns, da mata nativa que cerca a cidade. Você pode observar ainda o contraste da arquitetura e o colorido dos jardins. Servir-se de comida farta e com qualidade.

Timbó é classificada pela ONU como a 10ª melhor cidade do país para morar. Economicamente ocupa o 14º posto de arrecadação do estado de Santa Catarina. O índice de analfabetismo é de apenas 1,9%, sendo Timbó, em nível estadual, a 3ª cidade em qualidade de ensino.

A herança dos imigrantes está presente na organização, na força do trabalho, na indústria, na limpeza das ruas, no cuidado com as casas e jardins, na hospitalidade e na simpatia do povo. Apesar da cidade ter um apego à tradição, isto não impede a adaptação aos novos tempos, promovendo o desenvolvimento tecnológico, com melhorias em todas as áreas: um perfeito equilíbrio entre o fazer artesanal e a manufatura mecanizada. Atualmente, Timbó atrai pessoas de todo o país em busca de um bom lugar para viver e trabalhar.
Fonte: Prefeitura Municipal.

MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal
Andressa de Azevedo Faria


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