Timbó – Escola Rural e Casa do Professor


Imagem: Iphan

A Escola Rural e a Casa do Professor, em Timbó-SC, foram tombadas por sua importância cultural.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Edificações e Núcleos Urbanos e Rurais relacionados com a imigração em Santa Catarina – Escola Rural e Casa do Professor
Localização: Estrada Pomeranos, n° 140 – Timbó-SC
Número do Processo: 1548-T-2007
Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico: Inscrito em 09/2015
Livro do Tombo Histórico: Inscrito em 09/2015
Livro do Tombo Belas Artes: Inscrito em 09/2015

FCC – Fundação Catarinense de Cultura
Nome atribuído:
Casa do Professor
Número do Processo:
079/1994
Decreto de Tombamento:
n° 2.981, de 24/06/1998.

FCC – Fundação Catarinense de Cultura
Localização: R. Pomeranos, nº 134 – Pomeranos – Timbó-SC
Número do Processo: 226/2000
Resolução de Tombamento: Decreto Nº 5.923, de 21/11/2002

Descrição: Edificação construída no início do século XX, por volta de 1903, na época da chegada de Fritz Neuehaus, primeiro professor da localidade. A residência foi construída na técnica enxaimel, com tijolos aparentes. O partido arquitetônico é excepcional, em dois pavimentos, com cobertura trabalhada em vários planos. As funções residenciais se dividem de forma distintas: social e serviços no térreo e dormitórios no piso superior. Foi tombada pela FCC no ano de 1998.
Fonte: FCC.

Descrição: Casa e escola provavelmente foram construídas no final do século XIX e ocupavam o mesmo lote, que agora se encontra separado por muro e grade cercando a casa.
Ambas as construções são estruturadas no sistema enxaimel com fechamento de tijolos aparentes, coberturas de telhas tipo rabo de castor dispostas no sistema de sobreposição e com janelas de madeira que se abrem em duas folhas, com bandeiras envidraçadas. As duas construções são elevadas do solo por embasamento de tijolos, que na escola são pilares pontuais, e contínuos na casa.
De volumetria diferenciada, a escola chama a atenção pela sua grande extensão longitudinal. As aberturas da escola distribuem-se de forma assimétrica na fachada principal, havendo três janelas dispostas lado a lado à esquerda da elevação e outra após as duas portas. Na fachada lateral direita a estrutura do enxaimel apresenta interessante travamento em “X”, na parte mais alta.
A casa tem dois pavimentos bastante compactos, com varanda embutida no térreo e duas coberturas de duas águas que se encontram.
Fonte: UDESC.

Descrição: A edificação destaca-se por suas grandes dimensões, resultante da sua função primeira – abrigar a escola local. Sua tipologia é característica das demais unidades enxaimel da região, chamando atenção na elevação frontal a porta de acesso à sala de aula de proporções anormais. Esta antiga escola compõe um importante conjunto com a Casa do Professor.
O Conjunto Escola e Casa do Professor notabiliza-se por representar exemplarmente o zelo para com a educação, expressão em seu acabamento cuidadoso e a dimensão relativamente grandiosa de sua construção. A técnica é a de construção autônoma de madeira – enxaimel, complementada pelo uso de tijolos à vista. O conjunto representa ainda a importância da educação na vida do imigrante, pois a educação dos filhos foi sempre um dos objetivos maiores dos antigos pioneiros. Construíam freqüentemente em comunidade as escolas e as casas dos professores, formando conjuntos que existiam por todas as colônias de imigrantes. Em Timbó, destaca-se o da Rua Pomeranos, pela grande dimensão e pelo esmero construtivo da escola e pelo pitoresco da casa do professor, construída adicionando-se acima e para os lados estruturas de enxaimel.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Timbó foi fundada por Frederico Donner, imigrante alemão, em 12 de outubro de 1869; data em que construiu sua moradia e a primeira casa comercial às margens do rio Benedito.

Logo chegaram outras famílias alemãs. Nos anos seguintes vieram também os imigrantes italianos, cujos descendentes atualmente correspondem à metade da população. As primeiras famílias se estabeleceram na região rural e a agricultura era basicamente de subsistência. Algumas casas comerciais iniciaram suas atividades no centro. O início foi muito difícil para estas famílias, pois as condições de vida eram precárias. Foi necessário construir tudo: as casas, os campos para a lavoura, as estradas. As comunidades viviam bastante isoladas e, para fomentar sua vida social, começaram a erguer as igrejas, as escolas, os clubes e salões de festa.

Em Santa Catarina, no sul do Brasil, encontramos uma cidade que, apesar de pequena (44.977 habitantes conforme Censo de 2020 e 47.624 conforme levantamento atualizado da Prefeitura, em 2021, através dos Agentes de Saúde) é conhecida como a Pérola do Vale, por sua riqueza, beleza e qualidade de vida. Estamos falando de Timbó.

Cidade com raízes na cultura europeia (germânica e italiana) localizada no Vale Europeu, Timbó possui uma área territorial total de 161 km², sendo 38,71 km² de área urbana. Nesta bela cidade, pode-se observar rios de águas limpas e encantar-se com o verde exuberante por toda a cidade. Ouvir o canto dos pássaros habitantes comuns, da mata nativa que cerca a cidade. Você pode observar ainda o contraste da arquitetura e o colorido dos jardins. Servir-se de comida farta e com qualidade.

Timbó é classificada pela ONU como a 10ª melhor cidade do país para morar. Economicamente ocupa o 14º posto de arrecadação do estado de Santa Catarina. O índice de analfabetismo é de apenas 1,9%, sendo Timbó, em nível estadual, a 3ª cidade em qualidade de ensino.

A herança dos imigrantes está presente na organização, na força do trabalho, na indústria, na limpeza das ruas, no cuidado com as casas e jardins, na hospitalidade e na simpatia do povo. Apesar da cidade ter um apego à tradição, isto não impede a adaptação aos novos tempos, promovendo o desenvolvimento tecnológico, com melhorias em todas as áreas: um perfeito equilíbrio entre o fazer artesanal e a manufatura mecanizada. Atualmente, Timbó atrai pessoas de todo o país em busca de um bom lugar para viver e trabalhar.
Fonte: Prefeitura Municipal.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
UDESC
Bárbara Luíza Poffo de Azevedo


2 comments

  1. Bom dia/ boa tarde, meu nome é VANESSA PAULA BATISTAO PEREIRA, sou entrevistador do Ipec e estamos realizando uma pesquisa encomendada pelo CGI.br, o Comitê Gestor da Internet no Brasil, que tem como objetivo principal mapear os usos da Internet por instituições que atuam na área da cultura.
    GOSTARIA DE UM TELEFONE QUE EU POSSA FALAR COM UM RESPONSAVEL PELA Escola Rural (20885517) EM ASPECTOS ADM E DE INTERNET

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