Urussanga – Casa da Família Bettiol


Imagem: Google Street View

A Casa da Família Bettiol é um dos mais significativos da cultura italiana. Construída em 1914, seu primeiro proprietário foi Ernesto Bettiol.

FCC – Fundação Catarinense de Cultura
Nome Atribuído: Casa da Família Bettiol
Localização: Av. Presidente Vargas, nº 43 – Urussanga-SC
Número do Processo: Nº 178/2000
Resolução de Tombamento: Decreto Nº 3.464, de 23/11/2001

Descrição: Esta edificação, juntamente com outras duas unidades tombadas pelo estado, formam um expressivo conjunto desta que se configura como uma das principais vias do centro urbano de Urussanga. A Avenida Getúlio Vargas nasce da junção das duas ruas que ladeiam a Praça Anita Garibaldi. Possui grande requinte nos detalhes. Sua fachada principal tem como ponto alto a porta de acesso principal mais larga, envidraçada de quatro folhas. A platibanda balaustrada ao centro possui um pequeno frontão contornado por volutas, onde está registrada a data da construção: 1923. Internamente, apresenta pinturas decorativas originais.
Fonte: FCC.

Descrição: De propriedade de Adélia e Olinda Betiol, a construção, juntamente com o patrimônio de Urussanga, é um dos mais significativos da cultura italiana. Construída em 1914, seu primeiro proprietário foi Ernesto Bettiol. Rica em detalhes, a casa foram, juntamente com outras duas casas na mesma avenida (uma das principais vias do centro urbano de Urussanga), um expressivo conjunto.
Fonte: UDESC.

Descrição: A proteção estadual no município de Urussanga vem preservar o legado construído pelo imigrante ítalo-brasileiro, nas dimensões urbana e rural. Embora tenha se iniciado como um núcleo da Colônia Azambuja, Urussanga tornou-se o mais expressivo centro urbano da cultura italiana no Estado. Na área urbana, o valor patrimonial encontra-se sedimentado na praça principal, núcleo original, espelho da miscigenação ocorrida com a forma luso-brasileira de construir, influenciada pelo centro de importância regional que foi Laguna.

Embora de caráter singelo, a arquitetura traduz um quadro evolutivo, que vai desde unidades expressivas da cultura italiana como os sobrados austeros com enquadramentos de pedra, passando por unidades próprias do ecletismo, com ornamentos, arrematados por platibandas balaustradas. Mesmo apresentando esta heterogeneidade de linhas arquitetônicas, o conjunto de edificações possui uma volumetria e um gabarito ainda uniforme, sendo a praça o agente conformador deste espaço urbano, palco da vida social em todas as suas dimensões, devendo sobre ela também estender a proteção do tombamento estadual.

Entretanto, é na área rural que encontramos a mais genuína representação da forma de construir dos imigrantes italianos. São casas térreas e sobrados de pedra rebocados ou não, na sua maioria localizados ao longo de estradas que ligam os municípios de colonização italiana no sul do Estado. Ao longo da SC 446, no distrito de Rio Maior, ao norte de Urussanga, encontra-se o maior número de edificações do gênero.
Fonte: FCC.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Veridiana Mendes
História do imóvel
UDESC


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