Valinhos – Conjunto Ferroviário


Imagem: Condephaat

O Conjunto Ferroviário, em Valinhos-SP, foi tombado por sua importância cultural.

CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico
Nome atribuído: Conjunto Ferroviário de Valinhos
Localização: R. João Gasperini; R. Augusto Bombonati; R. Monteiro de Barros; R. João Corazari e Av. Dois de Abril – Vinhedo-SP
Número do Processo: 61056/2010
Resolução de Tombamento: Resolução SC 42, de 16/07/2012
Publicação do Diário Oficial: Poder Executivo, Seção I, 14/08/2012, p. 33 e 34

Descrição: O Conjunto da Estação Ferroviária de Vinhedo insere-se no primeiro trecho construído pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro, à qual se atribui o pioneirismo na eletrificação ferroviária brasileira. A ferrovia impulsionou o desenvolvimento econômico no findar do século XIX na região a noroeste de Jundiaí e Campinas, consolidando ou formando importantes pólos urbanos regionais. O conjunto, composto por Estação Ferroviária, Vila Ferroviária e Cabine de Controle, possui tipologias arquitetônicas que refletem o partido simplificado adotado pela empresa em seus edifícios pioneiros.
A Estação Ferroviária de Valinhos foi aberta em 1872, no primeiro trecho inaugurado pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro, entre Jundiaí e Campinas, que permitiu maior escoamento da produção agrícola e o desbravamento de novas fronteiras cultiváveis no interior. O conjunto é representativo da companhia ferroviária mais bem administrada e de vanguarda do Estado de São Paulo, espraiando-se por suas diversas regiões, e à qual é atribuído o pioneirismo na eletrificação ferroviária brasileira. O conjunto ferroviário potencializou o desenvolvimento de Valinhos, contribuindo para sua ocupação por imigrantes. A arquitetura da Estação é exemplar na utilização do ferro na construção das gares ferroviárias, e o conjunto mantém diálogo arquitetônico com as demais estações pioneiras da Companhia, sendo constituído pelos seguintes elementos: prédio da Estação Ferroviária de Valinhos; prédio da primitiva Estação de Valinhos, posteriormente utilizado como Armazém da Companhia; e pela “Casa Número Um”.
Fonte: Processo de Tombamento.

Perímetro do tombamento: Inicia na Avenida dos Imigrantes; deflete 90 graus a nordeste na altura da Rua Doutor Cândido Ferreira, cruzando o Ribeirão Pinheiros; deflete a noroeste nos muros de divisa da faixa de domínio da via férrea leste com o antigo Cartonifício Valinhos; deflete a nordeste junto aos muros de divisa do antigo Cartonifício Valinhos com a extremidade sul da rua sem nome (através da qual se acessa o edifício da Estação); deflete a noroeste e segue por esta via sem nome, cruzando a Rua Doze de Outubro (também chamada de Sete de Setembro) e seguindo junto aos muros de divisa entre a “Casa Número Um” de Valinhos (esquina da Rua Doze de Outubro com via férrea) e os demais lotes da quadra; deflete a oeste junto aos respectivos muros de divisa e segue em linha reta até a Avenida Gessy Lever, cruzando as vias férreas e o Ribeirão Pinheiros; deflete a sudeste e segue junto a esta Avenida até o ponto inicial na confluência com a Rua Sete de Setembro e Avenida Imigrantes.
Fonte: Processo de Tombamento.

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