Vitória – Igreja de Santa Luzia


Imagem: Iphan

A Igreja de Santa Luzia, em Vitória-ES, data do séc. XVI e é a edificação mais antiga da cidade.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Igreja de Santa Luzia
Outros Nomes: Capela de Santa Luzia
Localização: R. José Marcelino, s/n, Centro, Cidade Alta – Vitória-ES
Número do Processo: 195-T-1939
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 245, de 01/08/1946
Uso Atual: Museu de Arte Religiosa
Observações: O tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN.

Descrição: A Capela de Santa Luzia data do séc. XVI e é a edificação mais antiga de Vitória. Segundo fontes secundárias, a Igreja foi uma capela particular da fazenda de Duarte Lemos, segundo donatário da Capitania do Espírito Santo. A igreja destaca-se dos demais edifícios localizados em seu entorno por ser o único monumento com características originais da arquitetura colonial brasileira, localizado no centro de Vitória.
Erguida sobre uma pedra, a Capela encontra-se geminada a uma construção moderna, resultando em um edifício com apenas três fachadas, sendo a lateral cega. Apresenta planta retangular composta de nave, capela mor e sacristia. A fachada principal apresenta portada almofadada, com quadro de madeira e verga em arco abatido. Nesta mesma fachada encontra-se a janela da capela mor, apresentando também quadro de madeira com verga em arco abatido, protegida por grades de madeira, engastados diametralmente no quadro e tampos escuros, tipo calha, com tábuas superpostas. A portada é coroada por um frontão com volutas ladeado por dois coruchéus. Na mesma fachada encontra-se, também, a torre sineira tipo “espadana”, que culmina com um frontão ladeado por coruchéus, destacando-se por apresentar cunhais de massa ressaltada.
A nave e a capela mor apresentam forro de madeira, acompanhando a estrutura do telhado em pernas caibrais. O telhado da nave é mais alto que o da capela, sendo, os dois, de duas águas, cobertas por telhas de barro canal, em capa e bica e beiral de beira-seveira na fachada principal. O piso da nave é em tabuado e o da capela em tijoleira. A sacristia, em uma água mais baixa que o telhado do corpo principal, foi adaptada para abrigar o escritório da 6ª Sub-Regional do IPHAN no Estado. Possui duas salas e dois banheiros, forro tipo saia e camisa, acompanhando a inclinação da estrutura do telhado, e piso de tijoleira em uma das salas e a outra e tabuado. A fachada posterior possui seis janelas de púlpito, com quadro em madeira, com vergas retas e tampo duplo, o interno tipo calha e o externo caixilho de vidro em guilhotina. Segundo fontes secundárias, a igreja foi reformada em 1812 e funcionou com templo religioso até 1928.
Conforme testemunhos fotográficos, na época do tombamento, a Capela encontrava-se em ruínas e sofreu obras de restauração em 1947. Sediou o Museu de Arte Sacra do Espírito Santo entre 1950 e 1970. Neste último ano, teve obras de recuperação do telhado, forros e pisos. Durante o período de 1976 a 1994 funcionou como Galeria de Arte e Pesquisa da UFES. No período de 1994-1996 sofreu obras de restauração. Teve o altar mor e o púlpito restaurados em 1998.
Fonte: Iphan.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Iphan
Prefeitura
Patrimônio de Influência Portuguesa
Wikipedia


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