Natal – Casa da Estudante


iMAGEM: pREFEITURA mUNICIPAL

A Casa da Estudante, em Natal, foi tombada pela Fundação José Augusto por sua importância cultural para o Estado do Rio Grande do Norte.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico do Município de Natal
Localização: Natal-RN
Decreto de Tombamento: Portaria nº 72/2014

Governo do Rio Grande do Norte
FJA – Fundação José Augusto
Nome Atribuído: Casa da Estudante
Localização: Largo Junqueira Aires, n° 528 – Cidade Alta – Natal-RN
Data de Tombamento: 19/05/2004

Descrição: No frontão da fachada principal, se lê o número 1926 em algarismos romanos (MCMXXVI), que provavelmente é a data de construção da edificação.
Fonte: Sandra Schmitt Soster.

Descrição: Esta edificação apresenta uma arquitetura eclética, datando sua construção, provavelmente de anos anteriores a 1926 (Folha de memória, março/abril-2003). O prédio abriga desde 1977 a casa da Estudante. Apresenta aspectos típicos das construções do inicio do século XX. Em 19/05/2004, foi Tombado como Patrimônio Histórico Estadual. Localiza-se no largo da Junqueira Aires, em pleno corredor cultural.
Fonte: Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo.

Histórico: A Casa da Estudante é uma entidade civil, sem fins lucrativos de assistência social e educacional. Ela foi fundada em 11 de agosto de 1954, com o objetivo de beneficiar todas as moças estudantes do Estado. O imóvel de arquitetura eclética exibe em sua fachada principal a inscrição – MCMXXVI, provavelmente a data da construção de sua platibanda, pois a casa já aparece em fotografias anteriores a 1926. A sessão de fundação foi presidida pelo médico Varela Santiago, o qual ao abrir a sessão congratulou-se com a classe estudantil do Rio Grande do Norte pelo grande passo que dava em benefício da mocidade feminina e parabenizou a posição de vanguarda assumida pelos líderes estudantis Érico de Souza Rackradt e Wellington Xavier Gonçalves Bezerra.
Fonte: NESI, Jeanne Fonseca Leite. Natal Monumental. 2. ed. Natal: Global Print Editora Gráfica LTDA, 2012. 144 p.

Histórico do município: Tudo começou com as Capitanias Hereditárias quando o Rei de Portugal Dom João III, em 1530, dividiu o Brasil em lotes. As terras que hoje compreendem ao Rio Grande do Norte couberam a João de Barros e Aires da Cunha. A primeira expedição portuguesa aconteceu cinco anos depois com o objetivo de colonizar as terras. Antes disso, os franceses já aportavam por aqui para contrabandear o pau-brasil. E esse foi o principal motivo do fracasso da primeira tentativa de colonização. Os índios potiguares ajudavam os franceses a combater os colonizadores, impedindo, a fixação dos portugueses em terras potiguares.
Passados 62 anos, em 25 de dezembro de 1597, uma nova expedição portuguesa, desta vez comandada por Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque, chegou para expulsar os franceses e reconquistar a capitania. Como estratégia de defesa, contra o ataque dos índios e dos corsários franceses, doze dias depois os portugueses começam a construir um forte que foi chamado de Fortaleza dos Reis Magos, por ter sido iniciada no dia dos Santos Reis. O forte foi projetado pelo Padre Gaspar de Samperes, o mesmo arquiteto que projetou a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação.
Concluído o forte, logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado de Cidade dos Reis. Depois, Cidade do Natal. O nome da cidade é explicado em duas versões: refere-se ao dia que a esquadra entrou na barra do Potengi ou a data da demarcação do sítio, realizada por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599.
Com o domínio holandês, em 1633, a rotina do povoado foi totalmente mudada. Durante 21 anos, o forte passou a se chamar Forte de Kenlen e Natal Nova Amsterdã. Com a saída dos holandeses, a cidade volta à normalidade. Nos primeiros 100 anos de sua existência, Natal apresentou crescimento lento. Porém, no final do século XIX, a cidade já possuía uma população de mais de 16 mil habitantes.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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