Pará de Minas – Museu Histórico, Documental, Fotográfico e do Som
A edificação que abriga o Museu Histórico, Documental, Fotográfico e do Som, de Pará de Minas-MG, é considerada a primeira construção da cidade.
Prefeitura Municipal de Pará de Minas-MG
Nome atribuído: Museu Histórico, Documental, Fotográfico e do Som
Localização: R. Manoel Batista, nº 51 – Pará de Minas-MG
Estado de Conservação
Descrição: A edificação considerada a primeira construção da cidade de Pará de Minas, remanesce da manifestação arquitetônica típica do Brasil Colônia foi construído no final do século XVII, mais precisamente em 1693. Estilo marcante na arquitetura das instalações civis residenciais que estilizavam as sedes das grandes fazendas latifundiárias por estas imediações de Minas Gerais, a exemplo de quase todo Brasil Colonial. O prédio de taipa, construído no século XVIII, sediava a fazenda de Manuel Batista, apelidado “Pato-fofo”, considerado fundador da cidade outrora Patafufio, Freguesia de Pitangui. Os elementos arquitetônicos ordenados no estilo Colonial Brasileiro, com formas simples e moderadas, mas que no conjunto proporcionam riqueza arquitetônica, própria desse estilo. Aproximando-se dos trezentos anos, o edifício se mantém erguido, após servir a vários usos, e até mesmo sofrer demolição parcial em 1969, com imediata reconstrução por intervenção de D. Zezé Castelo Branco, matriarca da tradicional família Castelo Branco, proprietária do casarão na época. Em 1980 o município adquiriu o edifício, que passou a integrar o patrimônio municipal. Em 1984, o casarão foi destinado a abrigar o Museu Histórico, Documental, Fotográfico e do Som, com o objetivo de preservar e difundir a história e a cultura de Pará de Minas.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Histórico do município: O topônimo Pará, segundo opinião do indianólogo Batista Caetano de Almeida e do engenheiro Teodoro Sampaio, significa rio volumoso, caudal, e colecionador de águas, sendo “de Minas” apenas um aditivo destinado a distinguir o município mineiro do Estado do Pará.
Os primórdios da povoação que deu origem à atual cidade do Pará de Minas remontam aos fins do século XVII, quando, em intenso movimento, dirigiam-se para as Minas de Pitangui as “bandeiras paulistas”. No roteiro que acompanhava os rios, lançavam-se os audazes aventureiros em busca do ouro, deixando trilhas aos pósteros.
Em um desses caminhos, nos territórios que se estendem entre os rios Paraopeba e São João, surgiu um ponto de pouso, às margens do ribeirão do Paciência e, nesse local, entre muitos outros, fixou-se o mercador português de nome Manoel Batista, alcunhado o “Pato-Fôfo”, que deliberou, mais tarde, abandonar o comércio que mantinha com os bandeirantes paulistas e explorar uma fazenda existente nas margens do Paciência. Seu apelido, segundo tradição, originou-se do fato de ter aquele português, que era muito gordo, a vaidade de querer passar por homem de grandes posses.
Manoel Batista foi, assim o desbravador da região e um dos seus primeiros moradores, tendo resultado dos seus esforços a construção da primeira capela local, que, em sua homenagem, foi cognominada “Capela de Nossa Senhora da Piedade do Patafufo” (corrutela de Pato Fôfo). Também o arraial que começou a se formar no local chamou-se, inicialmente “Arraial do Patafufo”.
Fonte: IBGE.
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