Araçuaí – Estação Ferroviária Bahia – Minas
A Estação Ferroviária Bahia – Minas foi tombada pela Prefeitura Municipal de Araçuaí-MG por sua importância cultural para a cidade.
Prefeitura Municipal de Araçuaí-MG
Nome atribuído: Estação Ferroviária Bahia – Minas
Outros Nomes: Estação de Engenheiro Schnoor, Estação Ferroviária de Engenheiro Schnoor
Localização: Av. Gaudêncio Silva, n° 95 – Distrito de Engenheiro Schnoor – Araçuaí-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 025/2006
Descrição: A Estrada de Ferro Bahia e Minas (EFBM) era uma linha ferroviária brasileira que ligava o nordeste de Minas Gerais ao sul da Bahia.
A Estrada de Ferro Bahia e Minas teve como diretriz a ligação do arraial de Ponta de Areia, próximo à cidade de Caravelas no litoral sul da Bahia, à cidade de Araçuaí no interior de Minas Gerais, numa extensão de aproximadamente 600 km.
Este ramal ferroviário foi implantado por volta de 1882 pela Estrada de Ferro da Bahia em parceria com o Governo de Minas Gerais tendo como principal objetivo a exploração e transporte de madeira, e em especial dormentes, para as demais ferrovias, tendo como cliente predominante a própria Estrada de Ferro da Bahia, e como estratégia um porto de exportação a ser instalado em Caravelas.
Posteriormente a concessão foi transferida para a Compagnie des Chemins de Fer Fédéraux de l’Est Brésilien (CCFFEB). Como o comércio de madeira não teve continuidade, nem o porto de Caravelas foi efetivamente implantado, foram propostas outras atividades econômicas para a viabilização da ferrovia, com ênfase no comércio de café, que, devido às seguidas crises econômicas nâo teve prosperidade. A partir dessa configuração a ferrovia foi incorporada pela Viação Férrea Federal Leste Brasileiro (VFFLB), em seguida transferida ao Departamento Nacional de Estradas de Ferro (DNEF) e à Viação Férrea Centro-Oeste (VFCO), e finalmente pela Rede Ferroviária Federal S.A. quando foi desativada em 1966.
Fonte: Wikipedia.
Descrição: –
Fonte: Prefeitura Municipal.
Histórico do município: Calhau era o nome do arraial que nos anos de 1830 começou a formar-se na planície entre a chapada do Piauí e a do Candonga, onde o instável Calhauzinho faz barra no caudaloso Rio Araçuaí, ficando o arraial na margem direita de ambos.
Calhau chama-se o cascalho de pedras lisas e arredondadas pela correnteza da água dos córregos. Com este cascalho estão ainda calçadas algumas ruelas da zona velha da cidade que bem possível àquele “luxo” deve seu primeiro nome. Mas seja como for, ainda hoje usam o nome “Calhau”, embora que já em 1857, quando o mesmo lugar foi criado vila, tivesse mudado seu nome para Arassuahy, que com a moda da ortografia virou Arassuaí, e ultimamente Araçuaí.
O Padre Carlos Pereira de Moura havia fundado no vértice dos ângulos de confluência dos Rios Araçuaí e Jequitinhonha a Aldeia do Pontal, atualmente Itira. Esplêndida perspectiva, terras férteis, os dois grandes rios, a viração do vale, que abate o calor, o fácil acesso às canoas, um conjunto de qualidades locais indicava aquele lugar apropriado para abrigar uma cidade. Mas o Padre Carlos era excessivamente autoritário e exigente.
Lançando os fundamentos de uma futura cidade, portou-se como senhor de alta e baixa justiça, e uma de suas determinações foi que não se consentissem ali meretrizes nem bebidas alcoólicas, então as infelizes mulheres emigraram subindo o rio Araçuaí, e, atraídos por elas os canoeiros mudaram de porto.
Nesse tempo era proprietária da Fazenda da Boa-Vista da Barra do Calhau uma velha mulata de nome Luciana Teixeira, a que A. de Saint-Hilarie se refere no seu livro de viagens. Esta boa mulher deu abrigo aos emigrantes do pontal em suas terras à margem direita do ribeirão do Calhau e de Araçuaí. Tornou-se este o ponto de arribada das canoas que subiam o Jequitinhonha.
Fonte: Prefeitura Municipal.
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