Araguari – “Auto-retrato”, de Farnese de Andrade Neto
Imagem: Divisão de Patrimônio Histórico, Fundação Araguarina de Educação e Cultura
O Auto-retrato, de Farnese de Andrade Neto foi tombado pela Prefeitura Municipal de Araguari-MG por sua importância cultural para a cidade.
Prefeitura Municipal de Araguari-MG
Nome atribuído: “Auto-retrato” – obra de Farnese de Andrade Neto
Outros Nomes: Obra de arte Porta-retrato do artista araguarino Farnese de Andrade Neto
Localização: Arquivo Histórico e Museu Dr. Calil Porto – R. Dr. Afrânio, n° 178 – Araguari-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 039/2002
Descrição: Farnese de Andrade Neto (Araguari, 26 de janeiro de 1926 — Rio de Janeiro, 18 de julho de 1996) foi um pintor, escultor, desenhista, gravador e ilustrador brasileiro.
Fonte: Wikipedia.
Descrição: A obra intitulada “Auto Retrato”, Assemblage em madeira, do artista araguarino Farnese de Andrade Neto é constituída de um armário antigo de madeira sendo o interior decorado com uma sequencia de fotos da família, do artista e da cidade de Araguari. A obra foi doada ao município de Araguari em 1997, por Justino Carvalho Neto, mandatário do espólio do artista. A doação proporcionou á comunidade o acesso e o conhecimento a uma obra do artista araguarino de renome internacional.
Desde a infância, em Araguari, Farnese já demonstrava o gosto pela arte. Quando se mudou pra Belo Horizonte foi estudar desenho com o famoso mestre Guignard (1945 – 1948). Posteriormente transferiu-se para o Rio de Janeiro (dec. de 50), dando início a sua carreira artística. Fez ilustrações para jornais e revistas da época como “O Cruzeiro”, “Manchete”, “Correio da Manhã”. Nessa época estudou gravura em metal recebendo prêmios por obras nesta técnica. O destaque maior de sua obra, no entanto foi para os desenhos sendo premiado varias vezes e conquistado uma bolsa de estudos de 03 anos em Barcelona (Espanha).
Extremamente criativo e inovador dedicou-se, a partir da década de 60, a criação de Assemblages – a formação de novos objetos com a composição de outros – se projetando no cenário nacional tendo participado de 04 Bienais de São Paulo, e no cenário internacional com destaque na bienal de Veneza de 1968, representando o Brasil no exterior.
Apesar de uma grande produção, com um estilo que inquieta as pessoas e críticos de arte, a obra de Farnese não foi muito difundida para o público em geral e para os amantes da arte, fato este atribuído ao seu temperamento difícil.
Fonte: Divisão de Patrimônio Histórico, Fundação Araguarina de Educação e Cultura.
MAIS INFORMAÇÕES:
Divisão de Patrimônio Histórico, Fundação Araguarina de Educação e Cultura
Wikipedia