Belém – Acervo do Museu de Arte Sacra de Belém


Imagem: SeCult-PA

O Acervo do Museu de Arte Sacra de Belém foi tombado pelo Departamento de Patrimônio do Estado do Pará.

Governo do Estado do Pará
DPHAC – Departamento de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural
Nome Atribuído: Acervo do Museu de Arte Sacra de Belém
Localização: Museu de Arte Sacra de Belém – Belém-PA
Data de Tombamento: 02/01/2007

Descrição: O Museu de Arte Sacra é composto pela Igreja de Santo Alexandre e pelo antigo palácio episcopal (originalmente Colégio de Santo Alexandre). Os dois edifícios foram construídos para compor um conjunto, no qual a igreja era o centro irradiador, como foi exemplar da arquitetura jesuítica no Brasil. A igreja teve o início da sua construção por volta de 1698 e inauguração a 21 de março de 1719. É composta por nave única, transepto e oito capelas laterais. A sacristia localiza-se no braço esquerdo da nave. A decoração é caracterizada pela arte barroca, com forte acento tropical, destacando-se as peças produzidas pelos jesuítas e pelos índios. Além da função litúrgica, a igreja também funciona como espaço cênico-musical para espetáculos teatrais e recitais, além de ser objeto museal, fazendo parte do roteiro de visitação do museu.
O acervo do Museu de Arte Sacra do Pará compõe-se por imaginárias datadas dos séculos 18 e 19 e objetos litúrgicos, somando cerca de 320 peças expostas no primeiro pavimento do palácio episcopal e no corpo da igreja.
Fonte: Cultura Pará.

Histórico do município: A história da cidade de Belém confunde-se com a própria história do Pará através de quatro séculos de formação e desenvolvimento.
Coube a Francisco Caldeira Castelo Branco, antigo Capitão-Mor do Rio Grande do Norte, um dos heróis da expulsão dos franceses do Maranhão, a honra de comandar uma expedição de 200 homens com o objetivo de afastar do litoral norte os corsários estrangeiros e iniciar a colonização do ‘Império das Amazonas’.
Em 12 de janeiro de 1616, a cidade de Belém foi fundada por Francisco Caldeira Castelo Branco. Lançou os alicerces da cidade no lugar hoje chamado de Forte do Castelo. Ali edificou um forte de paliçada, em quadrilátero feito de taipa de pilão e guarnecido de cestões. Essa fortificação teve inicialmente o nome de Presépio, hoje o histórico Forte do Castelo. Em seu interior, foi construída uma capela, sendo consagrada a Nossa Senhora da Graça. Ao redor do forte começou a formar-se o povoado, que recebeu então a denominação de Feliz Lusitânia, sob a invocação de Nossa Senhora de Belém.
Nesse período ocorreram guerras, em decorrência do processo de colonização através da escravização das tribos indígenas Tupinambás e Pacajás e da invasão dos holandeses, ingleses e franceses. Vencidas as lutas com os invasores, a cidade perdera a denominação de Feliz Lusitânia, passando a ser Nossa Senhora de Belém do Grão Pará.
Em 1650, as primeiras ruas foram abertas, todas paralelas ao rio. Os caminhos transversais levavam ao interior. Era maior o desenvolvimento para o lado Norte, onde os colonos levantaram as suas casas de taipa, dando começo à construção do bairro chamado de Cidade Velha. Na parte sul, os primeiros habitantes foram os religiosos capuchos de Santo Antonio.
Em 1676, chegaram, da ilha dos Açores, 50 famílias de agricultores, no total de 234 pessoas. Nessa época, destaca-se a construção da Fortaleza da Barra e do Forte de São Pedro Nolasco.
No século dezoito, a cidade começou a avançar para a mata, ganhando distância do litoral. Belém constituía-se não apenas como ponto de defesa, mas também centro de penetração do interior e de conquista do Amazonas.
A abertura dos rios Amazonas, Tocantins, Tapajós, Madeira e Negro para a navegação dos navios mercantes de todas as nações, no século XIX, após o período colonial, contribuiu para o desenvolvimento da capital paraense.
No início do século XX, ocorreu grande avanço na cidade de Belém, porém a crise do ciclo da borracha e a I Guerra Mundial influenciaram a queda desse processo de desenvolvimento.
Fonte: IBGE.

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Comentários

  1. Antonio Loureiro |

    O mercado mundial da borracha continuou em crescimento.
    A crise regional foi a falta de competitividade.
    Os seringais nativos, não tinham condições de competir com os seringais plantados do Oriente.
    Todos achavam que os seringais plantados não iam dar certo.
    E deram.
    O resultado foi que a produção competitiva da borracha foi para o Oriente; Indonésia principalmente.
    Até hoje estamos a ver navios.
    Desinteresse do Brasil, pelas suas longínquas colônias internas da Amazônia.
    O que continua até hoje.
    Antonio Loureiro

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