ipatrimônio

A Fundação Educacional Caio Martins foi tombada pela Prefeitura Municipal de Buritizeiro-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Buritizeiro-MG
Nome atribuído: Prédio estilo neo-classico da Fundação Educacional Caio Martins
Outros Nomes: Prédio Central da (Escola) Fundação Caio Martins, Sede da FUCAM
Localização: R. Josias Carneiro, s/n – Buritizeiro-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 263/1998

Descrição: A fortaleza do Sertão como também é conhecido o prédio de arquitetura militar , do estilo neoclássico. Foi construido para ser escola de Aprendizes de Marinheiro, vários moradores local se alistaram e fizemos o antigo Tiro de Guerra, com as noticias de que a qualquer momento poderiam acontecer uma guerra, e eles serem convocados, a procura pelo serviço foi só diminuindo e o prédio ficando cada vez mais sem função logo acabou. Com o final da escola de marinheiro, o prédio transformou-se num importante Hospital Regional onde vários moradores local nasceram lá. Era comandado pelo competente medico Dr. Rodolfo Mallard que atendia também na cidade vizinha de Pirapora. O hospital é que fazia a vacinação contra febre amarela da população e dos retirantes que vinham do nordeste subindo de vapor e depois pegavam rumo para São Paulo de ferrovia . Com o fim do hospital e depois de um período quase em abandono, foi doado a fundação Caio Martins para ser mais um unidade no estado. Daí para frente o prédio foi tendo vários usos como. cinema, sala de reuniões, oficinas de ofícios. Hoje continua com a fundação ainda aguardando sua completa reforma. Conhece-lo nas suas dependências é fazer um passeio pela historia local.
Fonte: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.

Descrição: Em três de janeiro de 1948 data-se a origem da Granja-Escola Caio Martins, e sua inauguração, em cerimônia presidida pelo então Governador Milton Campos, no dia cinco do mesmo mês. Instalada na fazenda Santa Tereza no município de Esmeraldas, Minas Gerais, o local era propriedade da Polícia Militar e antes utilizado para criação de animais da cavalaria. Tornou-se o espaço piloto para concretização, ainda que inicial, dos ideais do então major Manoel José de Almeida.
Com os objetivos de receber menores carentes e assistir ao homem do campo, a escola alojou os primeiros internos no paiol da fazenda, que se tornou o primeiro lar para os novos ingressos.
Adotou o Sistema de Lares como processo educativo, oferecendo o ensino primário, o profissional – que englobava atividades profissionalizantes de carpintaria e marcenaria; horticultura; avicultura, apicultura e suinocultura; alfaiataria, sapataria; serviços de pedreiro; noções de mecânica; datilografia e atividades artísticas -, educação física, escotismo e ensino religioso.
Em 1952 mais uma escola Caio Martins é consolidada, dessa vez, na Vila de Buritizeiro, cidade de Pirapora. A pedido do Governador Milton Campos, major Manoel de Almeida encabeça a nova empreitada que seria posta em prática em um antigo hospital que, à época, funcionava como uma “Escola de Agricultura” da Secretaria de Agricultura. A nova unidade é implantada trazendo os ensinos que já existiam em Esmeraldas além dos cursos de serralheria, eletricidade, funilaria e padaria. Para além, envolvia toda a Vila de Buritizeiro em suas festas culturais, bem com a cidade de Pirapora. Essa articulação com a comunidade “constituiu um dos fatores mais sérios e educativos da obra caiomartiniana. ” (Márcia Almeida de Sousa, 2005).
Mais à frente, em 1953, a unidade de Esmeraldas modifica a sua configuração e recebe, para integrar o seu corpo estudantil, meninas, que iniciam o Curso Normal Regional. Interessante apontar que, até então, a escola admitia exclusivamente meninos.
Fonte: Site da instituição.

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Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais