Cachoeiro de Itapemirim – Cachoeira Alta


Imagem: Governo do Estado – Foto: Rafael Segatto

A Cachoeira Alta foi tombada pela Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim-ES por sua importância cultural para a cidade.

SEMCULT – Secretaria Municipal de Cultura de Cachoeiro do Itapemirim-ES
Nome Atribuído: Cachoeira Alta
Localização: Cachoeiro de Itapemirim-ES
Resolução de Tombamento: Lei Municipal nº 5484/2003

Descrição: Localizada no distrito de São Vicente, a Cachoeira Alta tem uma queda de 100 metros de altitude. Suas águas puras e cristalinas, com nível baixo de profundidade, são perfeitas para o banho de crianças e adultos. Em seu interior, por trás das rochas, a cachoeira esconde fendas onde habitam milhares de andorinhas pretas que, quando saem em revoada, produzem ruído que se confunde com o barulho das águas. Outro atrativo é a flora diversificada do entorno, que instiga os visitantes à contemplação. A entrada da cachoeira é por uma propriedade privada e, por isso, há cobrança de uma pequena taxa.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Information on Alta Waterfall: Located in the district of São Vicente, the Alta Waterfall has a height of 100 meters. It’s pure and crystalline waters, with low level of depth, are perfect for bathing children and adults. In its interior, behind the rocks, the waterfall hides cracks where thousands of black swallows live that, when they emerge in flight, produce a noise that is confused with the noise of the waters. Another attraction is the diverse flora of the surroundings, which instigates visitors to contemplate. The entrance to the waterfall is through private property and therefore there is a small charge.
Source: City Hall.

Histórico do município: A história de Cachoeiro de Itapemirim tem início no ano de 1812, quando o donatário da capitania do Estado, Francisco Alberto Rubim, teve a tarefa de desenvolver o povoamento em nosso Estado.

A região era dominada pelos índios Puris que, porém, não chegaram a ser obstáculo aos primeiros desbravadores, atraídos pelo ouro nas minas descobertas nas regiões compreendidas por Castelo.

A primeira incursão exploradora organizada ocorreu entre 1820 e 1825, época em que foi concedida ao Tenente Luiz José Moreira meia légua de terras. Na mesma época foram constituídos postos de policiamento, denominados quartéis de pedestres, para proporcionar garantia aos habitantes que haviam se instalado no lugar, próximo do obstáculo rural do encachoeiramento do rio, ponto de parada dos raros tropeiros que desciam do sertão e iam se acomodando nessas paragens e plantando suas lavouras.

O Governador Rubim fez construir à margem sul do rio o Quartel da Barca, que foi uma homenagem a Luiz Araújo – Conde da Barca, Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Guerra de Dom João VI. Com essa iniciativa os povoadores tiveram proteção contra as incursões dos índios Puris e Botocudos, que hostilizavam aqueles que percorriam a região à procura do ouro que os rios prometiam, ou até mesmo os lavradores que desejavam trabalhar a terra com plantação de cana-de-açúcar.

Por determinação do Governador Rubim havia um patrulhamento realizado por pedestres, que descia do Cachoeiro até a Vila de Itapemirim, prosseguindo até o Quartel de Boa Vista, situado na barreira do Siri, em frente a Ilha das Andorinhas, regressando ao ponto de partida, alternando em sentido contrário com a patrulha do Quartel de Boa Vista. A patrulha de pedestre era construída por negros livres, comandada por um Alferes (nome dado a antigo militar, hoje equiparado a um 2º Tenente).

Os quartéis tiveram seus efetivos aumentados, e foi nos seus arredores que começou a formação dos primeiros núcleos populacionais com pequenas plantações de mandioca, bananeiras e cana-de-açúcar. A pesca e a caça davam condições fartas aos habitantes.

Começava a lenta penetração no território dos silvícolas para o domínio dos desbravadores. Os fazendeiros de Itapemirim começavam a estender suas propriedades pelas margens do rio, sendo que, onde hoje está plantada nossa cidade foram fazendas pertencentes, outrora, a alguns deles, entre os quais citamos Joaquim Marcelino da Silva Lima (Barão de Itapemirim), figura principal do sul do Estado naquela época, Manoel José Esteves de Lima, um português que criou cidades e povoações no sul do Estado.
Fonte: IBGE.

MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal


Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *