Cachoeiro de Itapemirim – Chafariz da Praça Jerônimo Monteiro


Imagem: Prefeitura Municipal

O Chafariz da Praça Jerônimo Monteiro foi tombado pela Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim-ES por sua importância cultural para a cidade.

SEMCULT – Secretaria Municipal de Cultura de Cachoeiro do Itapemirim-ES
Nome Atribuído: Chafariz da Praça Jerônimo Monteiro
Localização: Praça Jerônimo Monteiro – Centro – Cachoeiro de Itapemirim-ES
Resolução de Tombamento: Resolução n° 006/1996

Descrição: Data da Construção do chafariz: 1912.
“A mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores, o mesmo jardim. Tudo é igual, mas estou triste, porque não tenho você perto de mim…”. Essa famosa marchinha criada por Carlos Imperial, um dos muitos filhos ilustres de Cachoeiro, faz referência à Praça Jerônimo Monteiro, localizada no centro da cidade. Ela também é citada nas inesquecíveis crônicas de Rubem Braga como local dos antigos passeios noturnos (footing) onde os jovens flertavam. Na Praça Jerônimo Monteiro, fica o Palácio Bernardino Monteiro e o prédio da Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, sendo um dos principais pontos de encontro e sociabilidade do município.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Information on Jerônimo Monteiro Square: “The same square, the same bench, the same flowers, the same garden. Everything is the same, but I’m sad, because I do not have you near me…”. This famous carnival song created by Carlos Imperial, one of the many illustrious children of Cachoeiro, refers to the Jerônimo Monteiro Square, located downtown. It is also mentioned in the unforgettable chronicles of Rubem Braga as the place of the old night walks (footing) where young people flirted. In Jerônimo Monteiro Square stands the Bernardino Monteiro Palace and the Cachoeiro de Itapemirim City Hall building, being one of the main meeting and sociality points of the municipality
Source: City Hall.

Histórico do município: A história de Cachoeiro de Itapemirim tem início no ano de 1812, quando o donatário da capitania do Estado, Francisco Alberto Rubim, teve a tarefa de desenvolver o povoamento em nosso Estado.

A região era dominada pelos índios Puris que, porém, não chegaram a ser obstáculo aos primeiros desbravadores, atraídos pelo ouro nas minas descobertas nas regiões compreendidas por Castelo.

A primeira incursão exploradora organizada ocorreu entre 1820 e 1825, época em que foi concedida ao Tenente Luiz José Moreira meia légua de terras. Na mesma época foram constituídos postos de policiamento, denominados quartéis de pedestres, para proporcionar garantia aos habitantes que haviam se instalado no lugar, próximo do obstáculo rural do encachoeiramento do rio, ponto de parada dos raros tropeiros que desciam do sertão e iam se acomodando nessas paragens e plantando suas lavouras.

O Governador Rubim fez construir à margem sul do rio o Quartel da Barca, que foi uma homenagem a Luiz Araújo – Conde da Barca, Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Guerra de Dom João VI. Com essa iniciativa os povoadores tiveram proteção contra as incursões dos índios Puris e Botocudos, que hostilizavam aqueles que percorriam a região à procura do ouro que os rios prometiam, ou até mesmo os lavradores que desejavam trabalhar a terra com plantação de cana-de-açúcar.

Por determinação do Governador Rubim havia um patrulhamento realizado por pedestres, que descia do Cachoeiro até a Vila de Itapemirim, prosseguindo até o Quartel de Boa Vista, situado na barreira do Siri, em frente a Ilha das Andorinhas, regressando ao ponto de partida, alternando em sentido contrário com a patrulha do Quartel de Boa Vista. A patrulha de pedestre era construída por negros livres, comandada por um Alferes (nome dado a antigo militar, hoje equiparado a um 2º Tenente).

Os quartéis tiveram seus efetivos aumentados, e foi nos seus arredores que começou a formação dos primeiros núcleos populacionais com pequenas plantações de mandioca, bananeiras e cana-de-açúcar. A pesca e a caça davam condições fartas aos habitantes.

Começava a lenta penetração no território dos silvícolas para o domínio dos desbravadores. Os fazendeiros de Itapemirim começavam a estender suas propriedades pelas margens do rio, sendo que, onde hoje está plantada nossa cidade foram fazendas pertencentes, outrora, a alguns deles, entre os quais citamos Joaquim Marcelino da Silva Lima (Barão de Itapemirim), figura principal do sul do Estado naquela época, Manoel José Esteves de Lima, um português que criou cidades e povoações no sul do Estado.
Fonte: IBGE.

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