Campinas – Casa Grande e Tulha


Imagem: Condephaat

A Casa Grande e Tulha, em Campinas-SP, foi tombada por sua importância cultural.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Chácara do Paraíso das Campinas Velhas
Localização: Av. Arlindo Joaquim de Lemos, nº 1300 – Campinas-SP
Número do Processo: 1460-T-2000
Livro do Tombo Histórico: Tombado em 12/06/2015

CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico
Nome atribuído: 
Casa Grande e Tulha
Número do Processo: 24461/86
Resolução de Tombamento: Resolução 10, de 30/04/1986
Publicação do Diário Oficial: Poder Executivo, Seção I, 01/05/1986, p. 21
Livro do Tombo Histórico: Nº inscr. 251, p. 66, 22/01/1987

Descrição: No final do século XVIII, Campinas, já elevada à vila, desenvolvia-se com uma economia voltada à produção açucareira, que se estende até meados do século seguinte. Neste período, apresentou significativas transformações tanto no centro urbano, quanto na zona rural, nesta última, com a introdução de fazendas, estruturadas exclusivamente para o plantio e transformação do açúcar. Cláudio Fernandes de Sampaio e sua mulher Rosa Maria de Abreu e Silva, figurando entre os primeiros moradores no município de Campinas, também teriam sido os primeiros donos da fazenda em que, mais tarde, seria construída a casa grande, por iniciativa da filha e herdeira Maria Felicíssima M. Abreu, casada com Joaquim Soares de Carvalho. A construção da tulha, anterior à da casa grande, ao que tudo indica, é de 1790. Em 1978, os novos proprietários realizaram reformas criteriosas no imóvel.
Fonte: Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.

CONDEPACC – Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas
Nome atribuído:
Casa Grande e Tulha
Localização:
Av. Dr. Arlindo Joaquim de Lemos, nº 1300 – Jardim Proença – Campinas-SP
Número do Processo: 01/90
Resolução de Tombamento: Resolução 10, de 29/09/1992

Descrição: O engenho Tulha foi construído no auge do momento açucareiro, entre 1790 e 1795, sendo possível que a Casa Grande seja uma construção remanescente de 1830, período em que iniciava a montagem da estrutura cafeeira local.
Considerada a mais antiga fazenda de café na cidade, a grande propriedade foi herdada por Maria Felicíssima Miquelina de Abreu, do padre e seu padrinho de batismo, Manoel José Fernandes Pinto. Supõe-se que o construtor da Casa Grande tenha sido seu marido Joaquim José Soares de Carvalho. Através dos anos a propriedade foi sendo divida entre seus herdeiros. Arlindo Joaquim de Lemos herdou parte da fazenda que passou a se chamar Chácara Paraíso e posteriormente adquiriu a parte denominada Chácara Proença.
Em 1941, a Chácara Proença foi novamente dividida, cabendo por sorteio a antiga sede da fazenda à Arlindo de Lemos Jr., que a vendeu à família Hossri. Em 1978, o arquiteto Antonio da Costa Santos adquiriu o lote de 2.688,75 m² , com a Casa Grande e Tulha, situação a que foi reduzida a antiga fazenda.
O imóvel foi tombado em 1990 pelo CONDEPACC a pedido de seu proprietário, o arquiteto Antonio da Costa Santos Em seus estudos de doutorado na FAU-USP, o arquiteto tomou esta propriedade como objeto de pesquisa e a partir dele produziu um dos mais importantes estudos sobre a evolução urbana do município.. Antonio da Costa Santos viveu com sua família no local até tornar-se prefeito da cidade de Campinas em 2001.
Fonte: site Secretaria de Turismo/PMC.

FOTOS:

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MAIS INFORMAÇÕES:
Wikipedia


3 comments

  1. Boa tarde.
    Gostaria de saber se posso ultilizar imovel tombado para projeto social.

    1. Boa noite,
      Existe a possibilidade, mas depende de quem seja o proprietário: geralmente, quando são de propriedade do Governo, é mais fácil de conseguir a concessão.
      Sugerimos que busque essa informação junto à Prefeitura Municipal.
      Atenciosamente,
      Equipe iPatrimônio

  2. Cláudia Cristina de Oliveira Costa |

    Boa tarde. Gostaria de saber como fazer para conhecer. Levar alguns alunos com objetivos pedagógicos. Somo de uma escola estadual de Serra Negra.

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