Capim Branco – Cruzeiro do Barão


Imagem: Prefeitura Municipal

O Cruzeiro do Barão foi construído por volta do ano de 1910 em terras pertencentes, na época, a um homem chamado “Chico Barão”.

Prefeitura Municipal de Capinópolis-MG
Nome atribuído: Cruzeiro do Barão
Localização: Mirante de Capim Branco – R. Maria Ribeiro dos Santos, s/n – Capim Branco-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 1661/2009

Descrição: O Cruzeiro do Barão se localiza no bairro Jardim Planalto e devido a sua posição geográfica oferece uma vista panorâmica da cidade. Foi construído por volta do ano de 1910 em terras pertencentes, na época, a um homem chamado “Chico Barão”, que pretendia fazer uma homenagem à Santa Cruz, símbolo da religiosidade dos antigos moradores.
O Cruzeiro foi levantado com toras de aroeira, retiradas do terreno dele e foram levadas para o alto do morro. Segundo relatos, no dia em que a cruz foi erguida, houve uma grande festa, abrilhantada pela Corporação Musical Nossa Senhora da Conceição a qual também se iniciava naquele ano.
O Cruzeiro do Barão recebe visitações o ano todo, especialmente em duas datas: 3 de maio, Dia de Santa Cruz e Sexta-Feira da Paixão, Via-Sacra saindo da Igreja Matriz, às quatro horas da manhã.
Tendo uma importância histórica fundamental para a formação da identidade de Capim Branco, o Cruzeiro do Barão sobreviveu ao tempo, foi tombado como Patrimônio Municipal no ano de 2009 e recentemente foi restaurado.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: A descoberta do ouro, no período da história do Brasil Colonial entre o final do século XVII e início do século XVIII, na região das cidades de Sabará, Caeté, Mariana e Ouro Preto (1690) e posteriormente, a descoberta de diamantes (1729) na região do Tejuco (Diamantina) e Vila do Príncipe (Serro) teve decisiva importância na descoberta desses locais, pois cerca de dois terços das lavras se concentravam em Minas Gerais, com o restante distribuído entre Goiás, Mato Grosso e Bahia.
Como na época não existiam meios de transporte avançados, os produtos resultantes do extrativismo eram transportados por caravanas de tropeiros, que percorriam caminhos, na maioria das vezes, às margens dos rios, locais de fácil acesso às águas e onde podiam ser encontrados alimentos para os animais. Na rota do comércio, havia locais em que esses tropeiros e viajantes paravam para descanso ou hospedagem. Numa dessas paradas, resolveram acampar e pernoitar às margens do Ribeirão da Mata, numa planície esverdejante, onde ficava o “Rancho Grande”, uma das primeiras moradias do local. Ao acordarem no dia seguinte, para a surpresa de todos, viram a planície toda esbranquiçada. Imaginaram que havia caído geada; o tempo era frio, mas não o bastante para tal. Admirados, correram para certificar-se do que se tratava. E se depararam com milhares de flores minúsculas, todas branquinhas, que mais pareciam um tapete. Grande foi o espanto de todos ao verificar que as flores eram originárias de uma espécie de gramínea nativa da região. Por isso a denominação – Capim Branco – dada pelos tropeiros.
Fonte: Prefeitura Municipal

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