Carmo da Cachoeira – Estação Ferroviária


Imagem: Prefeitura Municipal

A Estação Ferroviária foi tombada pela Prefeitura Municipal de Carmo da Cachoeira-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Carmo da Cachoeira-MG
Nome atribuído: Bem Cultural situado no Distrito Estação
Outros Nomes: Estação Ferroviária , Estação Carmo da Cachoeira
Localização: Carmo da Cachoeira-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 2818/2003
Uso Atual: Museu Cultural

Descrição: […] teve grande importância na vida e cotidiano dos cidadãos de Carmo da Cachoeira. Visto que o transporte ferroviário no Brasil era um dos meios mais importantes de ligação do município com as cidades vizinhas. Ela tem grande importância histórica, principalmente no que diz respeito a arquitetura antiga do prédio, onde passou a funcionar como Museu Cultural Maria Antonieta. O intuito é apresentar a história da Estação Ferroviária e também do Município de Carmo da Cachoeira, através de fotos desde seu inicio que de forma prática incentivaria aos mais jovens preservar e dar o devido valor na história de sua terra.
Fonte: Prefeitura Municipal.

História do município: O local onde se encontra a cidade tinha o nome de “sítio da Cachoeira” e pertencia em parte aos Rattes.
Três fazendas – Boa Vista, Retiro e Rancho compunham a paisagem da região. Assim, os Rattes, moradores do sítio da Cachoeira e do “deserto desnudo” foram os primeiros habitantes do futuro povoado de Carmo da Cachoeira, hoje município de Carmo da Cachoeira.
Em 1853, o lugar mais importante era a Fazenda Boa Vista, onde até eleições havia, segundo documentos da época. Em 1842 passou-se a fazenda para distrito da Boa Vista. A primeira capela foi construída entre 1845 e 1847.
A partir de 1848 as eleições foram feitas no povoado de Nossa Senhora do Carmo da Boa Vista. Em 1857, já distrito, a paróquia de Cachoeira do Carmo deixava de pertencer ao distrito da Boa Vista. A primeira igreja foi reformada e ampliada entre 1873 a 1875 e teve como diretor de obras o Sr. Severino Ribeiro Rezende.
O primeiro cemitério que surgiu era apenas um cercado de bambus, no mesmo local onde se encontra o cemitério paroquial que foi ampliado entre 1922 e 1924 pelo então vigário, padre Teófilo Saez. Essas construções foram a marca inicial do povoamento de Carmo da Cachoeira.
O terreno hoje ocupado pela cidade foi doado em parte pelos Rattes e outra parte pelo tenente-coronel da Guarda NacionalJosé Fernandes Avelino, que fez construir e nele residiu, o velho casarão situado na esquina da Praça do Carmo. Dizem que quando haviam sido construídas 100 casas, o arraial foi elevado à categoria de freguesia. Assim a capela era citada sendo a “capela de Cachoeira do Carmo no Município de Lavras do Funil”.
Algumas personalidades marcaram o crescimento da cidade e foram eleitos vereadores especiais por Carmo da Cachoeira em Varginha: o Sr. Antônio de Rezende Vilela, o Dr. Moacir Rezende e o Dr. João Otaviano Veiga Lima.
Em 1928 veio a Carmo da Cachoeira, como vigário, o cônego José Dias Machado, que resolveu desmanchar a velha matriz e construir outra mais de acordo com as necessidades da paróquia. O resultado é a matriz da Praça Nossa Senhora do Carmo. A praça foi inaugurada em 16 de julho de 1938.
Em 17 de dezembro de 1938 foi criado o município de Carmo da Cachoeira, e em 1 de janeiro de 1939 tomou posse o seu primeiro prefeito, Antônio Rezende Vilela, que ficou sete meses no poder, passando a prefeitura para seu filho Amintas de Oliveira Vilela.
A Educação veio formalizada com a construção, em 1878, da Escola pública Feminina. Em 1903 dona Ana Evangelina Ximenes regia as aulas. A Escola pública Masculina tinha como regente Pedro Juvêncio de Souza. Em 1930 essas escolas foram transformadas em escolas reunidas. Em 1947 foi criado o Grupo Escolar “Monsenhor Nardi”, que hoje se chama “Pedro Mestre”. Hoje a cidade conta com nove escolas de 1º grau e uma de 2º grau.
Atualmente Carmo da Cachoeira, conta com 11.125 habitantes espalhados pelos seus 507,3 km². Já conta com internet via rádio, através de uma ONG (AINCCA), além dos serviços fornecidos pela TELEMAR. Outra ONG é formada pelo grupo Trabalho e Dignidade: trabalha com mão-de-obra ociosa – fora da época da “panha de café”. É um movimento social alternativo. A renda per capita do município é de R$ 458,06 anuais – fonte IBGE.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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1 comments

  1. Mas, não é só a estação de Carmo da Cachoeira q é de importância cultural p,ra cidade, não. É todas e todas as estações espalhada pelo Brasil q tem sua importância cultural. Mas, como é aquele dizer: “é porq agora é ônibus”, então uma politica-administrativa governamental deu totalmente ás costas ao q se refere em ferroviário e priorizou o rodoviário, p,ra dar vez e abarrotar os bolsos do empresário e o oceano humano foi ‘nas águas’ dessa politica-administrativa. Deveria ter mantido e investido na ferrovia, eliminando certas curvas melindrosas q não é de muita segurança a velocidade e o público ser usuário p,ra um patrimônio q é seu e não do empresário.

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