Carrancas – Terno de Congado de Nossa Senhora do Rosário


O Terno de Congado de Nossa Senhora do Rosário foi registrado pela Prefeitura Municipal de Carrancas-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Carrancas-MG
Nome atribuído: Terno de Congado de Nossa Senhora do Rosário (celebrações)
Localização: Carrancas-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 1594 de 13/11/2015
Livro de Registro das Celebrações

Descrição: Também denominadas ternos ou companhias, as folias são manifestações culturais-religiosas cujos grupos se estruturam a partir de sua devoção aos santos como: Reis Magos, Divino Espírito Santo, São Sebastião, São Benedito, Nossa Senhora da Conceição, entre outros. Geralmente, são formados por cantadores e tocadores, podendo apresentar personagens, como reis, palhaços e bastiões, que visitam casas de devotos distribuindo bênçãos e recolhendo donativos para variados fins. Apresentam características regionais e as indumentárias variam de grupo para grupo, podem ser encontrados foliões que utilizam trajes militares, vestes de palhaço, máscaras ou roupas comuns. Os instrumentos que conduzem os cantos são as violas, violão, cavaquinho, pandeiro, bumbos, sanfona e caixas. Possuem como principal elemento simbólico a bandeira e organizam-se a partir de ritos, como o giro ou jornada, encontros, festas e cumprimento de promessas.
A tradição, de origem ibérica, faz parte das celebrações mais antigas e difundidas no estado de Minas Gerais e no Brasil, e, ao longo dos anos, foi se tornando um componente de considerável importância na construção do imaginário, identidade e memória individual e coletiva dos mineiros. As Folias reúnem em torno de si diversas práticas culturais, saberes, formas de expressão, ritos e celebrações, representando uma parte importante do patrimônio cultural mineiro.
Fonte: Iepha.

História do município: A região foi desbravada pelos taubateanos João de Toledo Piza Castelhanos, seu irmão, o Padre Lourenço de Toledo Taques, e seus genros Salvador Corrêa Bocarro, Miguel Pires Barreto e José da Costa Moraes. Data de sua descoberta 1718, ano em que os mesmos teriam aí fixado residência, às margens do Rio Grande. Mais tarde, o povoado viria a ser denominado Nossa Senhora do Rio Grande. A Igreja Matriz foi construída em 1720. Em seu interior possui pinturas de Mestre Joaquim José da Natividade.
Fonte: Prefeitura Municipal.

MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal
Iepha


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