Catas Altas da Noruega – Capela de Santo Antônio


Imagem: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais

A Capela de Santo Antônio foi tombada pela Prefeitura Municipal de Catas Altas da Noruega-MG por sua importância cultural para a cidade.

COMPAC – Conselho Municipal do Patrimônio Cultural
Prefeitura Municipal de Catas Altas da Noruega-MG

Nome atribuído: Capela de Santo Antônio
Localização: Largo Santo Antônio, s/n – Catas Altas da Noruega-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 006/2009

Descrição: Situados em pontos diversos da cidade encontram-se os passos da paixão de Cristo. São três, o de Santo Antônio localizado no Largo Santo Antônio, início da Rua Lava-Pés; o de Nosso Senhor do Bonfim na Rua das Goiabeiras e o de Nossa Senhora do Livramento no Taquaral. Os passos são pequenas capelas utilizadas para celebrações da Semana Santa e demais eventos religiosos.
Fonte: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.

Histórico do município: A descoberta do ouro no então Território dos Cataguás provocou um verdadeiro alvoroço, trazendo levas de aventureiros vindos de todas as partes. Partindo das Vilas Paulistas, os desbravadores embrenharam-se nas matas sombrias e desconhecidas em busca do metal precioso. O ouro achado por Miguel Garcia no Ribeirão Água Suja em 1694 originou o povoamento da região da Serra da Itaverava que cresceu rapidamente como núcleo urbano, ponto de parada e entreposto.
Na região onde se encontra o atual município, três núcleos de mineração se formaram a partir das primeiras descobertas do ouro, originando três distritos: Noruega, São Gonçalo e São Francisco.
Os distritos de São Gonçalo e São Francisco eram próximos e acabaram se unindo num único povoado que passaria a ser chamado São Gonçalo das Catas Altas e mais tarde Catas Altas da Noruega. Como a cata do ouro era fácil, o povoado cresceu, chegando a contar com uma considerável população.
O termo CATAS ALTAS pelo qual ficou conhecida a região tem sua origem no processo primitivo para extrair ouro, que era explorado no sistema de catas, onde grandes escavações eram feitas nas areias dos rios até encontrar a pedra do fundo do leito. Essas areias (ou cascalhos) eram transportadas para as margens em bateias (carumbés). Aos poucos, devido às enxurradas, o processo de catas foi substituído por outros meios de exploração. A origem do nome NORUEGA é antiga e frutuosa, sendo que, a versão geralmente aceita, de que é nome dado pelos primeiros desbravadores ao encontrar aqueles morros frios e úmidos que “escondiam a face do sol”.
Por volta de 1750 surgiram os primeiros sinais de decadência da mineração e é através de outras atividades econômicas (comércio, agricultura, pecuária e serviços) onde a sua população busca nova alternativa de crescimento e sustento. Os garimpos não mais produziam e seu fechamento era inevitável. O pouco que ainda se conseguia mal dava para o pagamento do montante fixado pela cobrança dos quintos do Rei, e que era estendido também às pessoas que se dedicavam a outras profissões. A busca de novos destinos, novos rumos foi a forma encontrada. Outros que sequer tinham condições para sair amargaram a miséria, o abandono, a pobreza e a fome que assolaram os distritos e praticamente todas as regiões mineiras.
Fonte: Prefeitura Municipal.

OS TRÊS PASSOS:
Catas Altas da Noruega – Capela de Santo Antônio
Catas Altas da Noruega – Capela do Senhor do Bonfim
Catas Altas da Noruega – Capela Nossa Senhora do Livramento

MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal
Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais


Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *