Conselheiro Lafaiete – Coreto da Praça São Sebastião
O Coreto da Praça São Sebastião foi tombado pela Prefeitura Municipal de Conselheiro Lafaiete-MG por sua importância cultural para a cidade.
Prefeitura Municipal de Conselheiro Lafaiete-MG
Nome atribuído: Coreto da praça São Sebastião
Localização: Praça São Sebastião – Conselheiro Lafaiete-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 022/2001
Descrição: A Praça da Quitandinha teve como primeiro nome Praça da Varginha, por causa do gramado onde as crianças jogavam bola e os circos e parques de diversão montavam seus brinquedos e barracas. Já na década de 1940, a Praça era conhecida como Quitandinha, em referência ao Hotel Quitandinha de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Com a ampliação da Igreja de São Sebastião, a Praça também foi remodelada, alterando o paisagismo e as atrações, sendo que houve um minizoológico por muitos anos. Com o nome de São Sebastião, a Praça ganhou novo calçamento, ficou menor para dar espaço de circulação para ônibus e recebeu um coreto. Atualmente a Praça possui área para caminhadas e espaço para eventos culturais.
Fonte: IBGE.
Histórico do município: A primeira notícia que se tem da história de Conselheiro Lafaiete é por volta de 1683, dada pela bandeira de Garcia Rodrigues, que fala no arraial de garimpeiros e índios chamados Carijós.
Esses carijós, pertencentes ao grupo lingüístico tupi-guarani, tinham vindo do litoral fluminense, fugindo às hostilidades de outras tribos e às maldades dos caçadores de escravos.
De acordo com o arqueólogo Dr. José Vicente César, esses índios já tinham sido catequizados.
Foram feitas plantações, levantaram-se choças e a vida decorria tranqüila até que, na última década do século XVII, começou a corrida em busca de riquezas nas minas auríferas da região. O arraial de Carijós era a passagem obrigatória para Itaverava, Guarapiranga, Mariana e Catas Altas. Tornou-se pouso para os viajantes e entreposto de mercadorias.
Em 1694, a grande bandeira paulista de Manuel Camargo, Bartolomeu Bueno de Siqueira, Miguel Garcia de Almeida Cunha e João Lopes de Camargo oficializou a existência do arraial, que teve, então, um grande desenvolvimento.
Por essa época teria sido erigida uma capela ou igreja de pau-a-pique, dedicada ao culto da Imaculada Conceição, provavelmente onde hoje é a Praça Nossa Senhora do Carmo, de acordo com o que se deduz da Carta de Sesmaria concedida a Jerônimo Pimentel Salgado que, juntamente com Amaro Ribeiro, tiveram reconhecidas as posses de várias léguas de terra em 1711.
Em 1711, chegou a Carijós o Caminho Novo, que encurtava o tempo de viagem entre o Rio de Janeiro e as minas.
Quando o ouro diminuiu e a cobrança dos quintos sobrecarregou a população, houve um grande clima de descontentamento, sendo forte em Carijós o movimento da Inconfidência.
Em 1872 foi criada a Comarca de Queluz. O nome Conselheiro Lafaiete passou a vigorar a partir de 1934, em homenagem ao Conselheiro Lafayette Rodrigues Pereira, quando se comemorava o centenário de seu nascimento.
Fonte: IBGE.