Coqueiral – Casarão do Régis


O Casarão do Régis foi tombado pela Prefeitura Municipal de Coqueiral-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Coqueiral-MG
Nome Atribuído: Casarão do Régis
Localização: Praça Dom Pedro II, n° 37 – Centro – Coqueiral-MG
Uso Atual: Museu Mineiro do Café

Histórico do município: Por volta de 1767, esses sertanistas garimpeiros chegaram a essa terra, lugar exato onde hoje está construída a Igreja Matriz do Divino Espírito Santo, e, em plena floresta multi-secular, fizeram seu primeiro acampamento. Foi com uma prece à sombra da cruz abençoadora do alvorecer do Brasil, que os descobridores renderam ao alto suas graças.
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Logo após a fundação, Matias Borges promoveu a vinda de sua esposa, Mariana Joaquina do Sacramento, que veio acompanhada de parentes e outros companheiros, com os quais pouco tempo depois foi rezado o primeiro culto. Feita a profissão de viva crença em um Deus, que não era um simples Tupan, o fundador e seus companheiros iniciaram as suas atividades agrícolas, tratando, sobretudo da lavoura de cana de açúcar. Havia ainda a carência de mão de obra para a lavoura e de gente para povoar o recém-fundado povoado, Matias então providenciou a vinda de novos companheiros, que por sua vez atraíram outros. Espalhada a notícia, pouco tempo depois, de São João Del Rei aportou nas terras, o Capitão João Manoel de Siqueira Lima e seus amigos.
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Em 1873, no povoado chegaram os Missionários Capuchinhos; vieram pregar as missões, prosseguir com as obras de construção da Igreja do Rosário e erguer o atual cruzeiro da Praça Sete de Setembro. Já o antigo cruzeiro hoje existente na Praça Santos Dumont foi festivamente erigido em 1904, que então mandou abrir a atual rua Tiradentes. Reza a lenda, que em documento contido em uma garrafa enterrada ao pé do cruzeiro conta os nomes dos patronos.
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O primeiro nome dado à terra fundada pelo sertanista Matias Borges foi de Espírito Santo; hoje padroeiro da Igreja Matriz de Coqueiral; em 1792, há registros que o povoado também fora chamado de Espírito Santo dos Sertões, do Sapê e da Trombuca, conforme testifica a certidão de um batizado aqui feito por Pe. João Pereira de Carvalho. O nome Espírito Santo dos Coqueiros, originário, indiscutivelmente, da abundância de palmeiras encontradas nas densas matas locais, das quais ainda existem alguns exemplares, perdurou até 1923. Nesse ano, o distrito criado em 1846, por força da Lei volta a pertencer a Dores da Boa Esperança, município hoje de Boa Esperança, e passa a se chamar somente Coqueiral.
Depois da criação do distrito de Paz, em 1846, Espírito Santo dos Coqueiros foi integrado ao território de Lavras, elevada à categoria de vila em 1831. Em 1868, o distrito foi incorporado à Vila das Dores de Boa Esperança, desmembrada do município de Três Pontas. Em 1902, passou a pertencer ao Município da Vila de Campos Gerais. Em 1923, volta a pertencer à Boa Esperança, sendo emancipado no dia 1 de janeiro de 1949. Judicialmente, porém, continua pertencer à Comarca de Boa Esperança.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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Prefeitura Municipal


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