Couto de Magalhães de Minas – Corporação Musical Bom Jesus de Matozinho


Imagem: Prefeitura Municipal

A Corporação Musical Bom Jesus de Matozinho foi registrada pela Prefeitura Municipal de Couto de Magalhães de Minas-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Couto de Magalhães de Minas-MG
Nome atribuído: Corporação Musical Bom Jesus de Matozinho (Formas de Expressão)
Localização: Couto de Magalhães de Minas-MG
Decreto de Tombamento: I. 01/2014
Livro de Registro das Formas de Expressão

Descrição: A Associação Corporação Musical Bom Jesus do Matozinhos de Couto de Magalhães de Minas, é uma entidade civil sem fins lucrativos, que foi criada em 1963 por um grupo de amigos, liderados por Sebastião Meira, o Sebastião do Correio, com o intuito de ter uma banda de música local para participar de manifestações religiosas, quermesses, retretas, encontro de bandas regionais e locais e outras festas populares. As dificuldades eram muitas e para levantar fundos para aquisição de instrumentos e criação da Corporação Musical, o grupo de amigos fazia de tudo o que podiam para conseguirem se manter, organizavam leilões de peças artesanais, de produtos caseiros, de ferramentas, doces, bebidas, comidas e quitandas; pediam doações, etc.. Não mediam esforços para realizar um sonho. A luta e o espírito de companheirismo, aliados ao amor a esta terra, a tornaram em uma realidade existente até os dias de hoje e que cumpre os ideais almejados no passado. A Corporação Musical foi vista como a banda de música. Só agora, com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio, e através do Projeto “Cultura Viva”, é que estamos abrindo nosso leque de possibilidades e envolvendo toda comunidade neste processo, de tal forma que a Corporação ultrapasse os limites de “banda”, para se tornar uma entidade capaz de ajudar a promover o bem estar social e melhor qualidade de vida, principalmente daqueles que têm menos oportunidades. Apesar destas observações, a relação com a comunidade é de perfeita sincronia. Afinal somos uma “Banda de Música” e como toda Banda, amada por todos.

FUNDAÇÃO: 20/02/1963

FORMAÇÃO 2019: 30 integrantes

GESTORES (2019): João Bento Viana, Elieth M. Barbosa, Magno Araujo Moreira

Fonte: Governo do Estado.

Histórico do município: O Arraial Rio Manso surgiu ligado à exploração de diamantes, na Comarca de Serro Frio. O povoamento aconteceu no início do século XVIII, como Povoado de Tijuco, quando foram encontrados ouro e diamante às margens do Rio Manso.
Alguns moradores mais antigos contam que Sebastião Leme do Prado foi quem explorou a região e assentou acampamento próximo às margens de um rio cristalino, que recebeu o nome de Rio Manso. O antigo Rio Manso com o passar dos anos, consolida-se como núcleo urbano, e em dezembro de 1962 passa a ser município desmembrado de Diamantina, recebendo o nome de Couto de Magalhães. O nome da cidade é uma homenagem ao político, escritor e cientista, nascido em Diamantina, General José Vieira Couto de Magalhães.
[…]
Atravessar a cidade de Couto de Magalhães é reviver a memória das tropas. Seus caminhos serviram para muitos percursos rumo a Diamantina e toda a região mineradora. O conjunto de serras que formam o maciço do Espinhaço servia como guia para as famosas “pedras brancas”, os diamantes, a riqueza mais cobiçada pelo homem do século XVIII. A sua localização, próxima a Diamantina e no sentido do nordeste de Minas, possibilitou que este fosse um dos locais mais procurados para pousos de tropas, fortalecendo assim o comércio, embora o declínio da mineração atingisse toda a economia local.
Um segundo momento da história deste povoado foi iniciado com a decadência da mineração. O lugar possui terras férteis, das melhores da região para cultivo. Investiu-se então, no plantio de árvores frutíferas, chegando a atingir escalas altas na produção de variados frutos.
Dos tempos do período colonial, é possível observar, ao percorrer a cidade, um conjunto urbano com diversas técnicas construtivas nas fachadas residenciais. Os vestígios dessas técnicas, como o pau-a-pique, o adobe e os muros de pedras, relembram estruturas de trabalho construídas pelos escravos. As formas de ocupação e modos de viver, que construíram lentamente o acervo cultural material e imaterial da região, convivem com novos valores.
O contexto em que fora erguido o conjunto urbano não tem datação precisa. Os primeiros edifícios, hoje tombados pelo Patrimônio Estadual, foram a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, que possui como um de seus destaques a pintura do forro da capela-mor com a Virgem da Conceição, querubins e guirlandas, e a Capela do Bom Jesus de Matozinhos, com retábulos pintados e esculpidos ao estilo rococó.
O casario dos séculos XVIII e XIX que ainda permanecem, concentram-se na Av. Diamantina, antiga Rua Direita, onde existia o Pouso dos tropeiros.
[…]
Povoado anteriormente habitado, em sua grande maioria, por escravos trazidos para a exploração do diamante, ouro e atividades diversas, como, por exemplo, a fabricação de fubá. Em uma fazenda próxima, encontram-se três moinhos em funcionamento, um ao lado do outro, datados das últimas décadas do século XVIII.
Fonte: Prefeitura Municipal.

MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal
Governo do Estado


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