Curvelo – Lapa dos Mosquitos
A Lapa dos Mosquitos apresenta expressiva sedimentação, tendo sido escavada para extração de salitre e também de fósseis pela equipe de Peter Lund.
Prefeitura Municipal de Curvelo-MG
Nome atribuído: Lapa dos Mosquitos (149,7 ha)
Outros Nomes: Gruta Lapa dos Mosquitos
Localização: Curvelo-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 1293/2005
Descrição: Hospedada nos calcários pretos, com níveis argilosos da Formação Lagoa do Jacaré, a Lapa dos Mosquitos apresenta expressiva sedimentação, tendo sido escavada para extração de salitre e também de fósseis pela equipe de Peter Lund. Pela estrada e trilha de acesso à caverna, ainda segundo informações do I.C. não há qualquer evidencia de carste, havendo predominância de pelitos.
Além da singularidade de sua morfologia, a caverna possui importância histórica, tanto com relação à passagem de Peter Lund, como também pela extração de salitre. Nas expedições realizadas, os profissionais do IC encontraram diversos artefatos antigos como objetos originais em ferro: rodas, marretas, engrenagens, uma leiteira e um cache-pot. Também foi encontrada uma moeda de dois cruzeiros datada de 1946.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Histórico do município: Lá pelos idos dos 1700, baianos e paulistas, dentre outros desbravadores – subindo ou descendo os rios São Francisco e Guaicuí em busca de ouro e outras pedras preciosas –, tinham como pouso as margens do ribeirão Santo Antônio. Alguns decidiram ficar nestas paragens e, em torno de humilde capela, deram início ao núcleo populacional.
Baiano nascido em Rio Real, aqui aportou o Padre Antônio Corvelo de Àvila, cujo nome, em corruptela, passaria a designar a localidade.
Depois de existir como arraial e distrito, designado por outras denominações, Curvelo se desmembrou de Sabará e se tornou município autônomo, por decreto da Regência, de 13 de outubro de 1831, tendo como sede a vila homônima. Em 30 de julho de 1832, foi instalada a Câmara de Vereadores. Em 7 de dezembro do mesmo ano, houve a ereção do Pelourinho, símbolo da autonomia do poder, e, em 15 de novembro de 1875, a sede da comuna, até então vila, elevou-se à categoria de cidade.
O município se destacou durante longos anos na cotonicultura, sendo considerada a “terra do ouro branco”. Sua próspera indústria receberia prêmio internacional na Itália, em Turim, no ano de 1911. Teve e ainda tem grande evidência em outros setores, como agropecuária, educação, comércio, serviços, cultura e saúde.
É a cidade-mãe de muitos distritos hoje emancipados, tais como Corinto, Felixlândia, Morro da Garça, Inimutaba, Presidente Juscelino e Santana de Pirapama.
Fonte: Prefeitura Municipal.
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