Delfim Moreira – Pontilhão Ferroviário da Vila Santa Teresinha


O Pontilhão Ferroviário da Vila Santa Teresinha faz parte do Conjunto Paisagístico dos Pontilhões Ferroviários de Delfim Moreira-MG, construído na década de 1920.

Prefeitura Municipal de Delfinópolis-MG
Nome atribuído: Conjunto Paisagístico dos Pontilhões Ferroviários de Delfim Moreira/MG – Conformado pelos Pontilhões Ferroviários do Biguâ, Barreirinho, do Sengó, da Vila Teresinha e da Vargem. (0,431 ha)
Outros Nomes: Conjunto Paisagístico dos Pontilhões Ferroviários de Delfim Moreira,MG – Conformado pelos Pontilhões Ferroviários do Biguâ (0,114 ha), Barreirinho (0,118 ha), do Sengó (0,075 ha), da Vila Santa Teresinha (0,05 ha) e da Vargem (0,074 ha).
Localização: Zona urbana e na Zona Rural do município – Delfim Moreira-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 3486/2011

Descrição: Os pontilhões Ferroviários de Delfim Moreira foram tombados pelo seu valor histórico, cultural, arquitetônico e paisagístico, pois remontam a história do ramal ferroviário que ligava a cidade de Itajubá a Delfim Moreira.
Construídos na década de 1920, tais monumentos tiveram a função de possibilitar a passagem de trens sobre os cursos d’água presentes na região, mas tornaram-se ao longo da história vestígios materiais de um passado nostálgico. Conservados ao longo do tempo, revelam-se atualmente como importantes ferramentas da memória coletiva delfinense, passando a simbolizar um complexo patrimonial referente às antigas dinâmicas produtivas e sociais do município.
A história dos pontilhões articula-se diretamente ao desenvolvimento das ferrovias no mundo e no Brasil, as quais foram determinantes nas transformações urbanas e na expansão das atividades comerciais e produtivas.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Quando os aventureiros paulistas desbravavam as Minas Gerais em sua ânsia pelo ouro, descobriram as Minas de Nossa Senhora da Soledade do Itagybá, no local onde hoje se construiu a cidade de Delfim Moreira. A ambição transformou aventureiros em épicos desbravadores, que nos deixaram inúmeros povoados. Entre esses bravos e arrojados povoadores, estava o bandeirante descobridor das Minas do Itagybá, o Sargento-mor Miguel Garcia Velho, que partindo de Taubaté e transpondo a Mantiqueira, seguiu pelos vales da Bocaina, transpôs a Serra dos Marins e o planalto do Capivari. Na companhia de alguns índios, achou no Córrego Alegre, nas águas do rio Tabuão, indícios do cobiçado metal. Caminhando em direção ao norte, chegou a uma ravina, onde se deparou com uma cachoeira que os índios batizaram de Ita-y-abae, que na língua Tupi significa “lugar de onde o rio das pedras cai de cima”, em outros termos, cachoeira do rio das pedras. Neste local, Miguel Garcia Velho minerou por algum tempo, dando início ao povoado do primitivo Delfim Moreira. O garimpo nas minas de Soledade de Itagybá foi efêmero. As catas e grupiaras eram faisqueiras pobres que logo se esgotaram. Os bandeirantes se retiraram, e aqueles que ficaram no povoado trataram de se arranjar com a agricultura e a pecuária.
Os povoados mineiros foram se constituindo rapidamente. Começavam por um rancho de tropas, onde os mineradores iam fazer suas compras em mãos dos comboieiros que levavam da Bahia, do Rio de Janeiro ou de São Paulo, as mercadorias para consumo. Em redor desses ranchos, fixavam-se casas de venda, e como era certa a afluência de gente, sobretudo aos domingos, os religiosos iam ali ter, celebrando missas, fazendo batizados e casamentos, iniciando-se assim as capelas. No princípio, um cruzeiro em cujo pé, tosca coberta de palha, abrigava o rústico altar; logo depois a capelinha de taipa que prontamente se transformava em templo definitivo. Assim se formou o arraial de Nossa Senhora da Soledade de Itagybá, que em seu início pertencia à comarca Eclesiástica de Guaratinguetá do bispado de São Paulo. Então, no dia 23 de abril de 1752, dia em que a Igreja celebra a fuga de Nossa Senhora para o Egito, atendendo a provisão concedida pelo Bispo de São Paulo Frei Antônio da Madre de Deus Galvão ao Capitão Manoel Correa da Fonseca, morador do arraial da Soledade do Itagybá. Foi celebrada a primeira missa no dito arraial pelo reverendo Antônio da Silveira Cardoso. Em 08 de setembro de 1753, o arraial do Descoberto do Itagybá é elevado à condição de Curato. A 08 de setembro de 1762, o Curato do Descoberto do Itagybá é elevado à condição de Freguesia, passando a se chamar Freguesia de Nossa Senhora da Soledade do Itagybá.
Fonte: Prefeitura Municipal.

CONJUNTO:
Delfim Moreira – Pontilhão Ferroviário do Barreirinho
Delfim Moreira – Pontilhão Ferroviário do Biguâ
Delfim Moreira – Pontilhão Ferroviário do Sengó
Delfim Moreira – Pontilhão Ferroviário da Vargem
Delfim Moreira – Pontilhão Ferroviário da Vila Santa Teresinha

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal
Prefeitura Municipal


Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *