Dourados – Tereré


Imagem: Osvaldo Fernández Künzle

O Tereré foi registrado pela Prefeitura Municipal de Dourados-MS por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Dourados-MS
CPHCA – Conselho de Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de Dourados-MS

Nome Atribuído: Tereré
Localização: Dourados-MS
Decreto de Tombamento: Lei n° 4.110, de 12/06/2017

Descrição: […] a bebida típica do estado é o tereré, sendo considerado ainda o estado-símbolo dessa bebida por ser um dos maiores produtores da erva-mate do centro-oeste do Brasil.

[…] Já o tereré, erva-mate servida gelada em chifre de boi, veio do Paraguai. […]
Fonte: Bruna Rafaela Bobato Serejo.

Descrição: Tereré ou tererê é uma bebida típica sul-americana feita com a infusão da erva-mate (Ilex paraguariensis) em água fria. De origem guarani, pode ser consumido com limão, hortelã, entre outros.
Diferentemente do mate quente, no tereré a erva pode ser colocada em um vidro (que tem mais capacidade volumétrica do que o porongo, o recipiente tradicional para mate). No Paraguai, o recipiente para o tereré chama-se guampa e é, geralmente, feito de chifre de boi e, por vezes, adornado com prata ou outro metal. Faz-se também “mates” (recipientes para tomar mate) de palosanto (Bulnesia sarmientoi). No Paraguai, são fabricadas guampas inteiramente feitas de prata e ouro com alguns embutidos artesanais, mas agora muitas pessoas optam por comprar guampas de madeira ou de couro, totalmente revestidas de alumínio, com estilos modernos, cores personalizadas, logotipos, imagens e textos. Há também guampas de plástico.
Tradicionalmente, o recipiente usado para servir o tereré é a guampa, fabricado com parte de um chifre de bovino, com uma das extremidades lacrada com madeira ou couro de boi, e todo o seu exterior revestido por verniz. Usa-se, também, um copo de alumínio ou vidro, ou canecas de louça.
A bomba é utilizada para filtrar a infusão do tereré, para que não se absorva o pó da erva triturada. Estas são feitas normalmente de alumínio, e nunca devem ser feitas de ferro por causa da oxidação, que altera o sabor da infusão. Também é possível se encontrar bombas feitas de ouro, prata, alpaca e aço inox. Tanto a bomba quanto a guampa podem ter adereços com figuras dos símbolos da família, iniciais de nome ou pedras preciosas.
Por as folhas da erva-mate serem cortadas grossas, ao contrário do chimarrão, o tereré não tem tantos problemas com o entupimento. Quando isso ocorre, geralmente é devido a uma grande quantidade de mate em pó, indicando má qualidade da erva usada.
Quanto ao líquido a ser usado para a infusão, o mais popular no Paraguai e também no Brasil é água gelada e, opcionalmente, gotas de limão, ou até mesmo suco de frutas. No Paraguai, costuma-se adicionar ervas e plantas medicinais à água. Outras combinações também são possíveis, porém não indicadas pelos consumidores mais tradicionais.
Fonte: Wikipedia.

Histórico do município: Antes da colonização do homem branco o município de Dourados era habitado pelas tribos Terena e Kaiwa cuja presença dos descendentes é marcante até os dias atuais constituindo uma das maiores populações indígenas do Brasil.

Fundada em 10 de maio de 1.861, a Colônia Militar de Dourados, sob o comando de Antônio João Ribeiro, quando ocorreu a invasão paraguaia. Por este fato, a região tornou-se lendária.

No final do século XIX vieram para Mato Grosso, algumas famílias originárias dos Estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo em busca de novas terras no oeste do país.

Dado o acentuado progresso verificado na região e pelas notícias sobre a fertilidade da terra, aluíram novos colonizadores em demanda da exploração dos extensos ervais nativos impulsionado pela ação da Companhia Mate Laranjeira S/A, que deteve o monopólio da exploração dos ervais em toda a região, entre os anos de 1882 e 1924, destacou-se também o desenvolvimento da cultura pastoril e da construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, entre 1904 a 1914.

Entre os colonizadores, se destacava Marcelino Pires, homem resoluto, dotado de uma coragem extrema e possuidor de grande ardor pelo trabalho da lavoura e pecuária. Marcelino Pires se dedicou com maior intensidade à criação de gado, ocupando vastíssima área de terras, onde se localiza atualmente a cidade de Dourados.
Em 20 de dezembro de 1935, com áreas desmembradas do município de Ponta Porã, através do Decreto nº 30 do então Governador do Estado, Sr. Mário Corrêa da Costa foi criado o município de Dourados.

A colônia agrícola de Dourados, criada em 1943, com uma área de 50.000 hectares, reservado em 1923 para a colonização, passou a integrar Dourados pelo Decreto de elevação à categoria de município em 1935 atraindo para a região tantas levas de imigrantes brasileiros e estrangeiros, principalmente japoneses, que se dedicaram notadamente ao cultivo de café.
Fonte: Prefeitura Municipal.

MAIS INFORMAÇÕES:
Bruna Rafaela Bobato Serejo


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