Extrema – Antiga Prefeitura Municipal
A Antiga Prefeitura Municipal de Extrema-MG foi tombada por sua importância cultural para a cidade.
Prefeitura Municipal de Extrema-MG
Nome atribuído: Prédio da antiga Prefeitura Municipal – Atual Sede da Casa de Artistas e Artesãos de Extrema
Localização: R. Ceronel Simeão, nº 100 – Centro – Extrema-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 1354/2003
Histórico do município: O território que pertence ao município de Extrema foi constituído a partir do desmembramento, em 1901, de terras pertencentes a Camanducaia, uma das mais antigas freguesias instituídas pela administração colonial na região que atualmente corresponde ao sul do Estado de Minas Gerais.
Em 1764, o então governador da Capitania de Minas Gerais, Luís Diogo Lobo da Silva, determinou a implantação de um registro fiscal às margens do Rio Jaguari. Tal iniciativa teve por objetivos impor a jurisdição de Minas Gerais a norte do Morro do Lopo, (região ambicionada por autoridades das capitanias de Minas Gerais e de São Paulo nesse período) e tentar evitar os descaminhos do ouro. Somente na década de 1930 a questão da fronteira, no referido trecho entre Minas e São Paulo, foi resolvida.
No que se refere à existência de um núcleo populacional na região de Extrema, a primeira referência encontrada até o momento data de 26 de dezembro de 1788, quando foi registrado, junto à matriz de Nossa Senhora da Conceição de Camanducaia, o batismo de um menino cujos pais eram moradores no “Bairro da Extrema”.
Em agosto de 1832 foi deferida pela autoridade diocesana do Bispado de São Paulo, uma petição pela qual o fazendeiro José Alves requereu permissão para construir uma capela nesse local. Este templo foi consagrado a Santa Rita de Cássia.
Movimentos separatistas foram verificados na zona que corresponde ao sul do Estado de Minas Gerais ao longo do período imperial e envolveram também moradores do distrito de Santa Rita da Extrema.
Nas últimas décadas do século XIX, registrou-se a chegada, a Extrema, de imigrantes europeus, principalmente italianos e portugueses. Esses, aos poucos foram se inserindo na vida política e social local. Posteriormente, imigrantes japoneses instalaram-se no município.
Extrema obteve sua emancipação político-administrativa em 1901, ato comemorado anualmente no dia 16 de setembro. O século XX foi marcado por intensas transformações na região, das quais destacamos a conclusão, em 1961, das obras da BR-31 (Atual BR 381 – Rodovia Fernão Dias); os primeiros esforços para a adoção do turismo como instrumento de desenvolvimento socioeconômico (década de 1960); a instalação da primeira indústria na década de 1970; a duplicação da BR 381, concluída em 2005; a intensificação da política de atração de indústrias (desde a década de 1980 até o presente momento) e um incentivo à diversificação da economia local aliado à preocupação com a manutenção de seus recursos naturais e culturais.
Nos últimos anos, o município se destacou em diversos indicadores socioeconômicos de Minas Gerais e do país. Destacamos a primeira posição alcançada no Índice Mineiro de Responsabilidade Social da Fundação João Pinheiro – ano base 2010 (que considera as áreas de saúde, educação, segurança pública, finanças municipais, meio ambiente, esporte e turismo, renda, assistência social e cultura). Além disso, Extrema foi classificada em primeiro lugar no Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – edição 2015 – ano base 2013, (que analisa anualmente o desenvolvimento socioeconômico de todos os municípios brasileiros no que diz respeito aos itens emprego e renda, educação e saúde).
Fonte: Prefeitura Municipal.
MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal
O nome atribuído por Lei Municipal ao Prédio é EUCLIDES BENEDITO DE LIMA. Como informação sr. Euclides, participou ativamente no meio social da cidade participando e promovendo eventos sociais de relevância como teatro, cinema e esportes. Na área teatral, organizou várias apresentações com jovens de Extrema, cujas peças foram apresentadas no Clube Literário e Recreativo de Extrema, na qual foi Presidente por vários anos. Na área cinematográfica permitia que o fotografo Pipeta, de Bragança Paulista, exibisse, aos domingos filmes. No esporte, foi Presidente do Extrema F.C., por vários anos e arbitrou mais de cem pelejas, impondo sempre seus conhecimentos na área esportiva. Na área comercial montou uma pequena indústria de refrigerantes e representação da Cervejaria Antártica Quem conheceu o sr.Clide, como popularmente era chamado, seus conhecimentos, sua bondade, pois estava sempre apaziguando conflitos sociais. Foi Juiz de Paz, por mais de 15 anos, sempre eleito pelo povo. Como Juiz de Paz substituiu por alguns meses o Juiz de Direito, realizando um trabalho de atendimento e conciliação. Como chefe de família era casado como Dna. Herondina Gandolfi de Lima e tinha quatro filhos Eudínedes, Eudelton, Eudiná e Enedina.