Formiga – Igreja Matriz de São Vicente Férrer


Imagem: Prefeitura Municipal

A Igreja Matriz de São Vicente Férrer de Formiga-MG foi construída em 1839 e, inaugurada, 34 anos mais tarde.

Prefeitura Municipal de Formiga-MG
Nome atribuído: Igreja Matriz de São Vicente Férrer
Localização: Praça São Vicente Férrer, nº 27 – Centro – Formiga-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 2730/2004

Descrição: O pedido de construção da Capela São Vicente Férrer foi feito em 11 de março de 1765. Este foi um marco para o surgimento e desenvolvimento do então arraial. No entanto, a igreja só foi construída em 1839 e, inaugurada, 34 anos mais tarde. Além dos traços, contornos e afrescos, marcantes do estilo barroco, a Igreja Matriz São Vicente Férrer guarda outro tesouro cultural. A raridade é um órgão que possuí 952 tubos e é o quinto maior do Brasil. Através da Lei Municipal 3327, de 2002, o órgão foi instituído patrimônio histórico de Formiga e em abril de 2004 foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha). No século passado, por volta da década de 20, ela foi remodelada pelo artista veneziano, Ângelo Pagnaco.
Fonte: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.

Histórico do município: A origem do topônimo Formiga é explicada por três versões que são a base para diversos estudos sobre a história da cidade. Chegar a um censo comum sobre a origem da cidade torna-se uma tarefa difícil, pois não existem documentos que comprovem qualquer hipótese.
Por isso, este texto mostra o surgimento da cidade através das três versões, levando em consideração estudos de pesquisadores que ao longo dos séculos dedicam-se à pesquisa sobre Formiga.
A história de Formiga começa em 1675, com a bandeira de Diogo Castanho, mas foi em 1723 que Diogo Bueno adentrou na região para descobrir e povoar o Sertão do Rio Grande e Capivari.
Infelizmente, nossa história se perde durante muitos anos, tendo em vista a falta de documentos que registrem o período, e pode ser a diferença histórica entre entradas e bandeiras.
Mister se faz, então, considerarmos a história a partir de meados do século XVIII, ou seja, a partir de 1737, com a abertura da picada de Goiás, partindo de São João Del Rey com destino à nascente do Rio São Francisco e às minas de Goiás, e não Pitangui como se chegou a acreditar.
Provavelmente no início do século XVIII, diz a história que Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangüera, ou Diabo Velho na língua indígena, “numa de suas históricas diligências descobriu os afortunados mananciais do Rio Vermelho, nascente do Araguaia. O ouro constituía preocupação do governo, de todo mundo”. Todas as atenções se voltam para Goiás, e todos queriam ouro, até que houve a proibição de novos caminhos, visando principalmente cobrar impostos para a coroa portuguesa.
A partir daí, inicia-se a história da região compreendida entre os Rios Grande e São Francisco, um marco diviso-histórico, na chamada Serra das Esperanças, delimitada portanto a área dentro da Comarca do Rio das Mortes, ou São João D´el Rey, uma das três criadas em 6 de abril de 1714 (as outras duas foram as de Sabará ou Rio das Velhas e Vila Rica (Atualmente Ouro Preto).
Reza a lenda que a origem do nome deriva de um senso comum entre os tropeiros, os quais, durante o ciclo da cana-de-açúcar, carregavam seus imensos fardos de açúcar e pousavam quase sempre às margens do rio que hoje corta a cidade. Certa vez, um dos carregamentos foi atacado por correições de formigas e os tropeiros obtiveram enorme prejuizo. A partir de então, o local foi denominado de Rio das Formigas, para que os viajantes que ali pousavam tomassem precauções contra os possíveis ataques dos insetos.
Fonte: Prefeitura Municipal.

BENS TOMBADOS RELACIONADOS:
Formiga – Igreja Matriz de São Vicente Férrer
Formiga – Órgão de Tubo

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal
Prefeitura Municipal
Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais


Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *