Guanhães – Conjunto Paisagístico Pedra da Gafurina


Imagem: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais

O Conjunto Paisagístico Pedra da Gafurina foi tombado pela Prefeitura Municipal de Guanhães-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Guanhães-MG
Nome atribuído: Conjunto Paisagístico Pedra da Gafurina
Localização: Estrada municipal que liga os Distritos de Farias e Taquaral, km 7 – Guanhães-MG
Decreto de Tombamento:Decreto n° 3341/2008
Inventário

Descrição: A APA – Área de Preservação Ambiental da Pedra da Gafurina está localizada no Distrito de Farias, a 35 Km do centro de Guanhães. A área abriga um maciço de granito chamado de Pedra da Gafurina, tombada como Patrimônio Natural Paisagístico pelo Decreto nº 3.341, de 17 de março de 2008. Próximo à Pedra da Gafurina, há uma reentrância na rocha que se assemelha a uma caverna, conhecida como “Capixaba”. Ao visitar a Pedra da Gafurina, o turista poderá admirar as belezas da cachoeira de mesmo nome, além de percorrer por trilhas ecológicas, num verdadeiro turismo de aventura. É necessário Guia de Turismo. Gafurina significa “cabelo mal arrumado”. Outra referência é ao nome de uma artista com o sobrenome Gafurini. O local possui beleza surpreendente, atraindo visitantes de vários lugares, entre eles romeiros, que procuram a Santa Cruz no dia 03 de maio, entre outras datas.Fonte: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.

Histórico do município: Os primitivos habitantes da região onde hoje se acha localizado o Município de Guanhães, foram os índios guanahães, de origem tapuia e do grupo selvagem dos caingangue de Minas Gerais.
Sendo a região habitada pelos índios guanahães, principalmente às margens do rio de igual nome, passou então a chamar-se Guanhães.
No século XVII, vários conquistadores à procura de ouro e pedras preciosas, atingiram o Rio das Velhas, onde se estabeleceram com fazendas de gado e culturas em geral. Nenhum obstáculo os deteve. Em meados de 1714 foi criada a Comarca de Vila do Príncipe.
O tempo foi passando, e as jazidas se esgotando e os mineradores se dispersaram para outras regiões. Do Serro, descendo os Rios Guanhães e Santo Antônio, outros bandeirantes localizaram veios em Conceição e no Córrego das Almas, formando novos núcleos de povoação. Foi o serrano João Azevedo Leme que encontrou ouro nos ‘Descobertos auríferos do Graypu’. A notícia despertou interesse e foi assim que ele fundou, nas imediações do local onde encontrara ouro, o Povoado de São Miguel e Almas.
O Rio Guanhães, o maior caudal que passava nas vizinhanças do novo arraial, lhe deu o nome: São Miguel de Guanhães. O povoado virou distrito, vila e cidade, a qual foi progredindo lentamente com a riqueza aurífera da terra.
Em 1824, o fazendeiro Capitão Venâncio Gomes Chaves e outros, formaram a empresa para a exploração das lavras do Condonga, auxiliados nos trabalhos de mineração por Francisco José de Queiroz, até que em 1837, o povoado teve grande desenvolvimento com a exploração das lavras pela Companhia Inglesa ‘The Candonga Gold Co. Limited’. Depois do Condonga, a mais importante mineração do município foi a da Fazenda das Almas, na propriedade do Capitão Francisco Nunes Coelho.
Mais tarde outra lavra foi descoberta em São Miguel e Almas, à qual deram o nome de ‘Mexirico’, devidos às intrigas entre seus exploradores.
Para José Coelho da Rocha, o primeiro habitante de São Miguel e Almas, assim como para outros moradores, coube a glória da constituição do primitivo núcleo e de seu patrimônio, com a doação de terrenos. Sob a invocação de São Miguel, surgiu a primeira capela, a de São Miguel e Almas, erigida pelo Alvará Régio do Príncipe D. João VI, de 26 de janeiro de 1811, sendo, porém, instituída canonicamente pela provisão de 17 de junho de 1828. A Paróquia foi criada no dia 14 de julho de 1832. O aniversário de Guanhães é comemorado a 25 de outubro, data em que foi elevado à categoria de município.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais


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