Inhapim – Museu Histórico
O Museu Histórico e seu acervo fotográfico foram tombados pela Prefeitura Municipal de Inhapim-MG por sua importância cultural para a cidade.
Prefeitura Municipal de Inhapim-MG
Nome atribuído: Museu Histórico de Inhapim
Outros Nomes: Museu Bentoca
Localização: R. Professor Elias, n° 17 – Inhapim-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 101/2005
Prefeitura Municipal de Inhapim-MG
Nome atribuído: Acervo Fotográfico do Museu Histórico
Localização: R. Professor Elias, n° 17 – Inhapim-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 102/2005
Descrição: A Criação do museu se deu através da Fundação Maria José Motta, em homenagem à matriarca da família. O objetivo do museu é preservar o patrimônio histórico e cultural da cidade de Inhapim. O museu de Inhapim já recebeu visitas de pessoas de várias partes do Brasil. Já recebeu peças históricas de várias pessoas para seu acervo, como livros, jornais, revistas, impressos e documentos relativos a Inhapim são todos de doações, bem como também as peças, como panelas, máquinas de costura, de escrever, rocas de tear e um enorme acervo de fotografias.
Fonte: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.
Histórico do município: 1811 – Inhapim estava no Caminho do Degredo de Cuieté (local para onde eram levados prisioneiros), seguindo uma estrada aberta no meio da Mata Atlântica por ordem do império brasileiro. A região era habitada por índios Puris e Botocudos. Consta que os Botocudos eram canibais. Além dos índios, esses bandeirantes enfrentaram a febre amarela , a malária e os animais ferozes. A região era muito procurada por causa do ouro abundante nas terras de Minas . O rio Cuité(hoje Caratinga) ajudou os corajosos bandeirantes na exploração e fundação de nossa cidade.
1847 – João Caetano do Nascimento, fundador de Caratinga, “ descendo a Rio Cuieté ( antigo nome do rio Caratinga) encontrou uma desembocadura de um córrego a que chamou de São Silvestre, por ser dia 31 de dezembro (dia de São Silvestre). João Caetano do Nascimento seguiu adiante e se estabeleceu na Serra do Jacutinga, em Caratinga e propagou a notícia das terras por onde passou. Seu filho Manoel Caetano do Nascimento morreu em Inhapim com 116 anos e era o pai da matriarca da família Chagas : Maria José do Nascimento Chagas (D.Zeca , esposa de Francisco das Chagas Lopes).
1865 – Na época da Guerra do Paraguai, o Sr. Joaquim José Ribeiro , pai de muitos filhos , temendo que eles fossem convocados para a sangrenta Guerra da Tríplice Aliança: Brasil, Argentina , Uruguai contra o Paraguai, resolveu seguir para Mata. Comprou de João Caetano do Nascimento (fundador de Caratinga) três Sesmarias. Partiu de Mar de Espanha da fazenda Vargem Grande de propriedade da família Senna e veio fixar residência juntamente com seu amigo José Ribeito Velos , familiares, na Barra do Córrego que chamaram Santo Antônio, o qual deságua a cima da cidade de Inhapim. As terras se estendiam da divisa com Ubaporanga, Imbé, São Domingos das Dores e com o Bairro Santo Antônio. A família dos pioneiros era constituída dos pais: Joaquim José Ribeiro e D. Maria Joana de Jesus; oito filhas, sete filhos, um genro, quatro noras e nove netos.
1880 – O povoado já estava se formando com a chegada das famílias de migrantes , atraídas pela fama de suas terras férteis. Nessa época chegaram a Inhapim: José Joaquim da Silva Pereira ( Pereira Ilhéu) José Francisco Furtado Torres( trouxe seus escravos) e Teobaldo José de Melo. Mais tarde vieram mais pessoas atraídas pelas terras férteis entre eles: Os Fernandes, Os Cel. Guillherme e sua família, Os Silva Araújo, Não se sabe o porquê da sede do município não continuar em Santo Antônio. O mais provável é que as pessoas foram atraídas pela abundância de água dos rios São Silvestre e Caratinga que se encontram no centro da cidade. As primeiras casas construídas em Inhapim foram de Antônio Ribeiro (primeiro morador), João Serafim, Coronel Pico, Chico Paiva , Carmo Viggiano entre outros.
1882 – Surgiu o povoado quando alguns moradores se reuniram e fundaram um caixa comum e arrecadaram duzentos e cinqüenta mil réis. Com o dinheiro compraram um pedaço de terra que foi acrescido de uma doação de mais dois alqueires feita por Francisco Silva e Teobaldo José de Mello( foram doados a São Sebastião). Constituiu-se, então, o PATRIMÔNIO DE SÃO SEBASTIÃO DE INHAPIM.
1885- O povoado nessa época contava com 14 casas, sendo 3 de comércio, 1 farmácia , 1 oficina de funileiro e uma capela no antigo cemitério, erguida no local mais alto. Edificou-se mais tarde uma capela maior no mesmo local da primeira.
1890- Inhapim foi elevado a Distrito de Paz e instalado o Cartório de Paz de Inhapim. Sendo o primeiro escrivão o Major Aquiles de Sá Quintela, que é nome de uma rua no centro de Inhapim.
1926 – Inaugurada a Usina de Força e Luz de Inhapim , de propriedade do Cel. Guilherme Milward de Azevedo. Por longos anos a Cia de Força e Luz forneceu energia elétrica a cidade de Inhapim e cidades vizinhas.
1938 – Liderados pelo Cel. Alberto Azevedo (líder político) a Villa de Inhapim tornou-se emancipada em 17 de dezembro de 1937. Em grande festa.
Fonte: Prefeitura Municipal.
FOTOS:
- Imagem: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais
MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal
Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais
Estou com muita dificuldade de avançar na família LOPES DE CARVALHO, sendo que ela é grande na região, incluindo as regiões de Itaverava, Caratinga e afins. Alguém poderia me auxiliar? Tem uma árvore genealógica no FamilySearch.
Busca do Óbito de Severino Lopes de Carvalho, casado com Candida Maria de Jesus (ou, Candida Lopes de Carvalho), em 10/10/1885, em Itaverava (Queluz), Minas Gerais, Brasil, com quem tiveram os filhos Maria do Carlos de Jesus (ou Lopes de Carvalho), como também José Lopes de Carvalho, Vicencia de Jesus e Joaquim Lopes de Carvalho. Pode-se afirmar que o falecimento ocorreu após 1894, quando sua filha Maria nasceu.