Ipatinga – Fazenda Bom Jardim


A Fazenda Bom Jardim foi tombada pela Prefeitura Municipal de Ipatinga-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Ipatinga-MG
Nome atribuído: Fazenda Bom Jardim
Localização: Ipatinga-MG

Descrição: Ali ficava a fazenda de Geraldo Damásio, instalado com a família no local desde 1953.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: A área do atual bairro Bom Jardim fora originalmente parte de uma sesmaria, que se estendia de Ipatinga até Mesquita, porém foi devolvida ao Estado após ser abandonada pelo então proprietário, Lamartine Godoy, mediante um decreto de Dom Pedro II. As terras foram adquiridas mais tarde por Geraldo Damásio, um dos desbravadores da região, tendo ele cedido o local ao Estado e à Usiminas para a construção de um conjunto habitacional. Mesmo com a desocupação, tais obras jamais se realizaram, sendo a área devolvida a Geraldo Damásio após ocorrer uma correção monetária e uma posterior desvalorização. No entanto, nesta ocasião as terras já se encontravam ocupadas por pequenos proprietários e eram usadas para acampamentos de empreiteiras da Usiminas, estabelecendo-se então como um dos bairros mais antigos de Ipatinga.
Fonte: Wikipedia.

A pré-história do município: Entre os séculos XVI e XVII, entradistas seguiam pela região à procura de ouro e materiais de valor. A descoberta de ouro na região central de Minas Gerais fez com que vilas e povoados crescessem em locais que até então eram habitados apenas pelos índios Botocudos. Pouco tempo depois, a Coroa portuguesa proibiu o povoamento da região do Vale do Rio Doce, para evitar o contrabando de materiais preciosos. Na segunda metade do século XVIII, Antônio Noronha ordenou a construção de uma estrada ao leste da capitania, justificando que havia ouro a ser extraído. A estrada foi concluída pouco tempo depois.
Os primeiros civilizados a chegarem até a região de Ipatinga e o atual Vale do Aço vieram em 1752, de Sant’Ana do Alfié, pela Serra da Vista Alegre. Atravessando o rio Piracicaba, abriram em sua margem esquerda uma posse no lugar depois conhecido por Sítio Velho, nas cercanias da atual Usiminas.
No início do século XX, as principais atividades econômicas eram a agricultura de subsistência e a pecuária. No ano de 1901, com a criação da Estrada de Ferro Vitória-Minas – EFVM, o engenheiro Pedro Nolasco foi contratado para planejar uma estrada margeando o rio Doce, que fosse desde o Porto de Vitória até a cidade de Diamantina. Sete anos mais tarde, um estudo comprova o alto teor de ferro nas jazidas de minério de Itabira. O interesse internacional dos ingleses muda o projeto original da ferrovia, para facilitar o escoamento da produção para o Porto de Vitória, pelo qual seria levada em direção à Europa.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Uma cidade nos trilhos: Com a construção da Estrada de Ferro Vitória-Minas, começaram a vir os primeiros habitantes da primitiva cidade de Ipatinga e da Região Metropolitana do Vale do Aço. Através dos trilhos da estrada de ferro, fixaram-se na região, além dos operários, viajantes de várias partes de Minas Gerais e até de diferentes lugares do Brasil que vieram tentar a sorte na cidade. Em 22 de agosto de 1922, foi inaugurada a Estação Pedra Mole, a primeira da cidade. O primeiro a fixar pouso foi José Fabrício Gomes, explorador de matas, que se apossou de uma área onde hoje está situado o município de Ipatinga, com a intenção de explorar madeira. Pouco tempo depois, as terras foram repassadas a José Cândido de Meire, tendo este aumentado a atividade de extração de madeira. Logo após, Alberto Giovannini transformou o local numa fazenda de gado, tendo construído ainda no terreno uma boa casa e, aproveitando o solo fértil, ocupou-se do cultivo de lavoura, atraindo colonos para o trabalho na fazenda. No ano de 1930, o trajeto da EFVM foi alterado. A Estação de Ipatinga (atualmente Estação Memória) foi construída para substituir a de Pedra Mole, que desabou em virtude da instabilidade do terreno junto a dois cursos hídricos. Suas ruínas ainda restam na beirada do rio Piracicaba, perto da confluência com o rio Doce. Tudo o que resta desta estação – alvo de projetos de revitalização – é uma parede, suas fundações e um poço abandonado na região dos bairros Castelo e Cariru. Ao redor da Estação Ipatinga, o povoado continuou crescendo e se desenvolvendo.
Fonte: Prefeitura Municipal.

MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal
Wikipedia


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