Itajubá – Prédio da Sede Social do Clube Itajubense


Imagem: Prefeitura Municipal

O Prédio da Sede Social do Clube Itajubense foi tombado pela Prefeitura Municipal de Itajubá-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Itajubá-MG
Nome atribuído: Prédio da Sede Social do Clube Itajubense
Localização: Praça Theodomiro Santiago, nº 126 – Itajubá-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 4576/2012

Descrição: Fundado em 1897 o prédio é uma réplica do Petit Trianon, do Palácio de Versalhes, na França, sendo que no Brasil só existem duas outras construções com fachadas similares a do nosso clube: o Palacete Higienópolis, em São Paulo e a Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro.
Em 1927 foi construída uma escada de madeira em leque, pelo marceneiro João Hermenegildo, que ainda se encontra em perfeito estado de conservação, assim como toda a parte de esquadrias (portas e janelas) em madeira de encaixe.
No f nal da década de 50, o artista holandês Henk Asperlagh pintou painéis utilizando os mesmos modelos de f guras de anjos e santos usados na decoração da Paróquia de Nossa Senhora da Soledade, porém seminus, o que levantou protestos da sociedade conservadora da época. Estes painéis não existem mais.
Ao longo de mais de um século de existência a sede social recebeu várias personalidades, entre políticos e artistas, sendo palco de diversos eventos culturais na nossa cidade
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Na corrida à exploração de pedras preciosas em Minas Gerais foram descobertas as minas de Nossa Senhora da Soledade do Itagybá, local onde se construiu a cidade de Delfim Moreira, na qual teve início a história da atual cidade de Itajubá. Um apetite de ouro e pedrarias que levaria à formação de povoados na região sul de nosso Estado.
[…]
O garimpo nas minas de Itagybá foi efêmero. As catas e as gupiaras não compensavam o trabalho e não correspondiam à sede de riquezas de Miguel Garcia Velho e seus companheiros.
Os bandeirantes se retiraram, e quem ficou no povoado tratou de se arranjar com a agricultura e a pecuária. Povo laborioso, mas de minguados recursos, o arraial em desfavorável localização, e a Soledade do Itagybá não prosperou.
[…]

Com a morte pároco, Padre Joaquim José Ferreira, ocorrida em princípios de 1817, Soledade de Itajubá só se daria mais de um ano depois com o novo vigário, Padre Lourenço da Costa Moreira, através da nomeação real de D. João VI.
O vigário vinha acompanhado de seus escravos, da senhora D. Inês de Castro Silva, do Dominicano, menino de 5 anos, e de Delminda, pequerrucha de apenas 2 anos, os quais estavam sob os cuidados de zelosas mucamas de sua comitiva.
[…]

Dois meses depois de sua chegada à Soledade de Itajubá, o Padre Lourenço da Costa Moreira, durante a missa conventual, usou a tribuna sagrada para expor aos seus paroquianos que a má localização da aldeia não era favorável ao desenvolvimento e, do púlpito, convidou seus paroquianos a descer a serra, rumo ao Sapucaí, à procura de um lugar aprazível e bom, no qual se pudesse construir a nova sede da Freguesia. Permaneceria ali a Capela de Nossa Senhora da Soledade.
Na noite de 17 de março de 1819 reuniu o vigário, na Matriz, todos os fiéis que os seguiriam. Na manhã do dia seguinte, após a missa, a caravana rumou para as bandas do Sapucaí. Eram os pioneiros da nova Matriz, que marchavam com a missão de fundar a nova Itajubá.
No dia seguinte, rumando todos para o alto do cômoro, o Ibitira, segundo a denominação dos Puri-Coroados, o vigário se deslumbrou com o que viu. Não era preciso prosseguir a viagem. O local onde estavam lhe parecera excelente para a fundação do novo povoado e a sede da Freguesia. Alí em meio a clareira aberta pelos desbravadores, foi construído um altar e o Cruzeiro onde Padre Lourenço celebrou a primeira missa. Foi nesse altar erguido exatamente onde hoje se encontra a Matriz da Paróquia de Nossa Senhora da Soledade, que nasceu, em 19 de março de 1819, a atual Cidade de Itajubá.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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