Joaquim Felício – Festa de Nossa Senhora das Dores e do Divino Espírito Santo


Imagem: Prefeitura Municipal

A Festa de Nossa Senhora das Dores e do Divino Espírito Santo foi registrada pela Prefeitura Municipal de Joaquim Felício-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Joaquim Felício-MG
Nome atribuído: Festa de Nossa Senhora das Dores e do Divino Espírito Santo (Celebrações)
Outros Nomes: Marujada Nossa Senhora do Rosário
Localização: Joaquim Felício-MG
Decreto de Tombamento:Decreto n° 023/2013 I. 01/2013
Livro de Registro das Celebrações

Descrição: Comemorações religiosas com desfiles e celebrações
Tradicional Festa do Divino Espírito Santo e Nossa Senhora das Dores, onde por 4 dias festividades acontecem no município em parceira com a igreja católica. E para complementar a festa dispomos de atrativos variados no município como: passeios pelo Parque Estadual Serra do Cabral, Cachoeira do Boqueirão e demais visitas guiadas por receptivos.
Fonte: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.

Descrição: Também denominadas ternos ou companhias, as folias são manifestações culturais-religiosas cujos grupos se estruturam a partir de sua devoção aos santos como: Reis Magos, Divino Espírito Santo, São Sebastião, São Benedito, Nossa Senhora da Conceição, entre outros. Geralmente, são formados por cantadores e tocadores, podendo apresentar personagens, como reis, palhaços e bastiões, que visitam casas de devotos distribuindo bênçãos e recolhendo donativos para variados fins. Apresentam características regionais e as indumentárias variam de grupo para grupo, podem ser encontrados foliões que utilizam trajes militares, vestes de palhaço, máscaras ou roupas comuns. Os instrumentos que conduzem os cantos são as violas, violão, cavaquinho, pandeiro, bumbos, sanfona e caixas. Possuem como principal elemento simbólico a bandeira e organizam-se a partir de ritos, como o giro ou jornada, encontros, festas e cumprimento de promessas.
A tradição, de origem ibérica, faz parte das celebrações mais antigas e difundidas no estado de Minas Gerais e no Brasil, e, ao longo dos anos, foi se tornando um componente de considerável importância na construção do imaginário, identidade e memória individual e coletiva dos mineiros. As Folias reúnem em torno de si diversas práticas culturais, saberes, formas de expressão, ritos e celebrações, representando uma parte importante do patrimônio cultural mineiro.
Fonte: Iepha.

Histórico do município: A origem de Felício dos Santos, alguns indícios dão conta de que a ocupação de seu território deve ser remontada a meados do século 19. A prova mais contundente do que aqui se pretende afirmar é um documento judicial (Termo de Despacho) datado do mês de maio de 1858. Seu conteúdo retrata a tensão entre alguns herdeiros do Senhor Manoel Rodrigues da Silva, morador do Distrito de Rio Preto. Valendo-se das prerrogativas que lhe cabiam, o meritíssimo Juiz determinou que um oficial de Justiça fosse até o Ribeirão Sant’Ana, afim de proceder a partilhas judiciais das terras em questão. A data determinada foi 23 de outubro de 1858. Ocupavam a área de conflito o senhor Themótio da Rocha e sua esposa, que deveriam ser intimados juntamente com as testemunhas João Alves Pereira e Floriano Alves Pereira afim de resolver com brevidade tais pendências.
A luta pela ocupação daquelas terras parece ter sido realmente a grande vedete de uma região aparentemente promissora. Apenas uma década mais tarde, tendo em vista as primeiras desavenças, na comunidade de Campos, atualmente Loronha, a mesma situação se repetia, necessitando novamente de intervenção judicial.
Contudo, apesar das constantes disputas judiciais, aquelas terras foram rapidamente deixando de ser inóspitas, tornando-se aos poucos, importante centro de investimentos. Assim sendo, não demorou muito e vários membros da Família Veloso decidiram edificar ali seus importantes feudos. E o fizeram estrategicamente, ocupando os quatro pontos do lugar. A partir de então, surgiram as fazenda do Tamboril, Engenho, Sobrado e Sitio.
A população foi crescendo, obviamente, de acordo com a necessidade de mão de obra para o trabalho naquelas fazendas. Começou, a partir de então, a derrocada dos escravos com destino ao mais novo centro produtivo. Fontes orais davam conta de que houve a tentativa de escravizar índios que viviam na região. Alguns inclusive foram pegos a laço e levados para a fazenda do Engenho especialmente. Porem diante da dificuldade de adaptação e, também porque se tornavam perigosos para os chamados “civilizados”, acabaram fracassando nessa empreitada. A tribo que por ali vivia, foi rapidamente recuando frente aos avanços daqueles vorazes fazendeiros brancos, desaparecendo de vez.
Havia circulação de moedas entre eles e o sistema de produção, que até então era agropecuário, a partir de 1870, aproximadamente, ganhou uma forte concorrente com a instalação da fábrica de objetos produzidos à base de ferro gusa de propriedade do senhor Ernesto Pena.
Por volta do ano de 1913, o mercado ainda carecia de novos consumidores e crescia a exigência do surgimento de novas rotas comerciais, nessa época aumentou a frequência de novos viajantes, era quando por ali passavam os tropeiros vindos de Rio Vermelho, Coluna e cidades vizinhas, para venderem os seus produtos e comprarem o necessário e o que lhes ofereciam os centros comerciais mais desenvolvidos como a vizinha cidade de Diamantina que ditava o rumo econômico do pequeno povoado.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal
Iepha
Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais


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