Lavras – E. E. Firmino Costa


Imagem: Prefeitura Municipal

A E. E. Firmino Costa foi tombada pela Prefeitura Municipal de Lavras-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Lavras-MG
Nome atribuído: Escola Estadual Firmino Costa
Localização: R. Barbosa Lima, nº 361 – Centro – Lavras-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 6678/2006

Descrição: Em 1873 um grupo de beneméritos lavrenses, entre eles Misseno Alves de Pádua e o dr. Joaquim Barbosa Lima, então juiz de Direito da comarca, fundariam a Associação Propagadora da Instrução, com o propósito de alfabetizar os meninos pobres, órfãos e até adultos. No ano seguinte seria inaugurada a Casa de Instrução, transformada em 1883 no Externato Municipal, a primeira escola pública mantida pela Câmara Municipal de Lavras, sob a regência do jovem professor Azarias Ribeiro de Souza (então com 24 anos), além das professoras Maria do Carmo Goulart Brum e Guilhermina Cassiana Brasileiro.
Em 1907 o antigo prédio construído pela Associação Propagadora da Instrução foi doado e então ampliado pelo governo de Minas Gerais, para a instalação do terceiro Grupo Escolar do Estado. O famoso educador Firmino Costa (1869-1939), que também escrevia o jornal Vida Escolar, foi o primeiro diretor do educandário. O Grupo Escolar de Lavras era a principal escola de Lavras quando de sua inauguração, tendo então 400 dos 700 alunos matriculados na cidade.
Em 27 de outubro de 1915, Delfim Moura, presidente de Minas Gerais, rebatizou o grupo escolar com o nome “Firmino Costa”, uma justa homenagem ainda em vida a seu principal idealizador. O grande educador ficou na direção do grupo escolar até 1925, atuando posteriormente em importantes instituições educacionais em Barbacena e Belo Horizonte.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Francisco Bueno da Fonseca (c. 1670-1752), líder de uma revolta contra um desembargador português em São Paulo em 1712, veio, junto de seus filhos e outros sertanistas, a se estabelecer na região dos rio Capivari e rio Grande abaixo pelos anos de 1720 ou 1721. Estes primeiros habitantes eram paulistas da vila de Santana do Parnaíba, e poucos anos depois de sua chegada, fundariam o arraial dos Campos de Sant’Ana das Lavras do Funil, em 1729. Nesta região, a família de Bueno da Fonseca estava empenhada na busca do ouro e também na abertura de novos caminhos até às Minas dos Goiases. Em 1737 os exploradores receberiam do governador Martinho de Mendonça uma carta de sesmaria confirmando a ocupação da terra, que se despontava na agricultura e pecuária.
Em 18 de junho de 1759, Bartolomeu Bueno do Prado, neto do famoso Anhanguera e genro de Francisco Bueno da Fonseca, partiu do povoado à frente de sua tropa de quatrocentos homens, convocados de toda a capitania, para desbaratar a confederação quilombola do Campo Grande. A influência dos capitães-mores da família Bueno da Fonseca contribuiu para o rápido desenvolvimento do povoado: em 1760 este já possuía mil habitantes, o dobro de Carrancas, o que determinou a transferência da sede paroquial para a localidade mais populosa. Em 1813 o arraial fora elevado à categoria de freguesia, quando do desmembramento de Carrancas. Possuía então 6 capelas curadas e 10.612 almas.
Já na época do Império, a freguesia obteve sua emancipação política e administrativa passando à condição de vila, em 1831, e cidade, em 1868, quando houve alteração na toponímica municipal de “Lavras do Funil” para “Lavras”. Um dos acontecimentos mais marcantes deste período foi a participação de Lavras na Revolução Liberal de 1842. Por pouco mais de um mês, entre 14 de junho e 22 de julho daquele ano, liberais e conservadores mantiveram seus respectivos quartéis no largo da Matriz de Sant’Ana, atual Praça Dr. Augusto Silva. Os liberais derrotados se refugiaram ou foram presos, sendo posteriormente anistiados pelo governo imperial.
O final do Século XIX e início do Século XX foi um momento de rápido desenvolvimento em Lavras, a começar pelas novas ligações fluviais e ferroviárias criadas. Em 18 de dezembro de 1880 foi inaugurada a navegação fluvial de 208 km entre os portos de Ribeirão Vermelho (município de Lavras) e de Capetinga (município de Piumhi), feita pelo barco a vapor “Dr. Jorge”. Em 14 de abril de 1888 a Estrada de Ferro Oeste de Minas era inaugurada a primeira estação em Ribeirão Vermelho, e em 1.º de abril de 1895 inaugurava-se a estação na cidade de Lavras. Mais tarde, em 1911, seria criado uma linha de bondes, sendo Lavras uma das poucas cidades do interior do Brasil a possuir esse sistema de transporte.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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