Lavras – Praça Dr. José Esteves


Imagem: Prefeitura Municipal

A Praça Dr. José Esteves foi tombada pela Prefeitura Municipal de Lavras-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Lavras-MG
Nome atribuído: Praça Dr. José Esteves
Localização: Praça Dr. José Esteves – Centro – Lavras-MG
Decreto de Tombamento: 2012

Descrição: A Praça Dr. José Esteves relaciona-se à história da ferrovia lavrense, por estar localizada próximo à antiga estação ferroviária.
A praça recebeu sua denominação através do decreto de 10 de dezembro de 1939. Sobre o Dr. José Esteves de Andrade Botelho, este nasceu em Lavras no dia 18 de abril de 1855 e formou-se em medicina no ano de 1879. Como médico, altamente considerado dos colegas pela sua proficiência e por seu talento, era de ver com que solicitude, desinteresse e escrúpulo tratava dos doentes, ricos ou pobres, ansioso de lhes dar um lenitivo às dores, um confortativo à esperança. Ainda, era considerado um ser modesto e bondoso. O Dr. José Esteves era filho do comendador José Esteves de Andrade Botelho e irmão do advogado e político Álvaro Botelho.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Francisco Bueno da Fonseca (c. 1670-1752), líder de uma revolta contra um desembargador português em São Paulo em 1712, veio, junto de seus filhos e outros sertanistas, a se estabelecer na região dos rio Capivari e rio Grande abaixo pelos anos de 1720 ou 1721. Estes primeiros habitantes eram paulistas da vila de Santana do Parnaíba, e poucos anos depois de sua chegada, fundariam o arraial dos Campos de Sant’Ana das Lavras do Funil, em 1729. Nesta região, a família de Bueno da Fonseca estava empenhada na busca do ouro e também na abertura de novos caminhos até às Minas dos Goiases. Em 1737 os exploradores receberiam do governador Martinho de Mendonça uma carta de sesmaria confirmando a ocupação da terra, que se despontava na agricultura e pecuária.
Em 18 de junho de 1759, Bartolomeu Bueno do Prado, neto do famoso Anhanguera e genro de Francisco Bueno da Fonseca, partiu do povoado à frente de sua tropa de quatrocentos homens, convocados de toda a capitania, para desbaratar a confederação quilombola do Campo Grande. A influência dos capitães-mores da família Bueno da Fonseca contribuiu para o rápido desenvolvimento do povoado: em 1760 este já possuía mil habitantes, o dobro de Carrancas, o que determinou a transferência da sede paroquial para a localidade mais populosa. Em 1813 o arraial fora elevado à categoria de freguesia, quando do desmembramento de Carrancas. Possuía então 6 capelas curadas e 10.612 almas.
Já na época do Império, a freguesia obteve sua emancipação política e administrativa passando à condição de vila, em 1831, e cidade, em 1868, quando houve alteração na toponímica municipal de “Lavras do Funil” para “Lavras”. Um dos acontecimentos mais marcantes deste período foi a participação de Lavras na Revolução Liberal de 1842. Por pouco mais de um mês, entre 14 de junho e 22 de julho daquele ano, liberais e conservadores mantiveram seus respectivos quartéis no largo da Matriz de Sant’Ana, atual Praça Dr. Augusto Silva. Os liberais derrotados se refugiaram ou foram presos, sendo posteriormente anistiados pelo governo imperial.
O final do Século XIX e início do Século XX foi um momento de rápido desenvolvimento em Lavras, a começar pelas novas ligações fluviais e ferroviárias criadas. Em 18 de dezembro de 1880 foi inaugurada a navegação fluvial de 208 km entre os portos de Ribeirão Vermelho (município de Lavras) e de Capetinga (município de Piumhi), feita pelo barco a vapor “Dr. Jorge”. Em 14 de abril de 1888 a Estrada de Ferro Oeste de Minas era inaugurada a primeira estação em Ribeirão Vermelho, e em 1.º de abril de 1895 inaugurava-se a estação na cidade de Lavras. Mais tarde, em 1911, seria criado uma linha de bondes, sendo Lavras uma das poucas cidades do interior do Brasil a possuir esse sistema de transporte.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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