Leopoldina – Espaço Augusto dos Anjos


Imagem: UFJF

O Espaço Augusto dos Anjos foi tombado pela Prefeitura Municipal de Leopoldina-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Leopoldina-MG
Nome atribuído: Espaço Augusto dos Anjos – antiga residência de Augusto dos Anjos
Localização: Barão de Cotegipe – Centro – Leopoldina-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 1435/1999

Descrição: Presente no guia Quatro Rodas, guia dos Museus Mineiros e guia dos Museus Brasileiros, o “Espaço dos Anjos” surgiu em 1983, quando o artista plástico Luiz Raphael Domingues Rosas, alugou a casa onde morou o peta Augusto dos Anjos para ser seu atelier e resolveu montar um pequeno museu. Alguns pertences de Augusto dos Anjos foram encontrados na Escola Ribeiro Junqueira ou foram doados pela família. A primeira edição do livro Eu – 1912, uma peça raríssima, foi doada pelo neto do presidente Carlos Luz. O Espaço ainda abriga peças de Funchal Garcia e da história de Leopoldina.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Os primeiros desbravadores, como Pedro Afonso Galvão de São Martinho, passaram pela região por volta de 1780, mas foi no início do século XIX, mais especificamente em 1811, que a administração publica passou a conceder sesmarias a poucos homens – como Fernando Afonso Corrêa de Lacerda e a seu irmão Jerônimo Pinheiro Corrêa de Lacerda – os quais originaram as primeiras famílias tradicionais do município.
Segundo a tradição local, a denominação de “Arraial do Feijão Cru” se deve a um pitoresco acontecimento ocorrido com alguns tropeiros que trafegavam pela Bacia do Rio Pomba no início do século XIX. Certa vez acamparam numa clareira localizada nas proximidades de um córrego – possivelmente no espaço onde hoje é a Praça do Rosário – e acenderam fogo com intuito de espantar os animais selvagens e cozinhar o feijão para o preparo da refeição matutina, depois da qual seguiriam caminhada mata adentro. Porém, o cozinheiro dormira ao lado do fogão, permitindo que o vento apagasse o fogo, e assim o feijão colocado para cozimento ficou completamente cru. Este incidente serviu de referência para o nome do local, ficando batizado o córrego como “Ribeirão do Feijão Cru” e, por extensão, o lugar do acampamento ficou conhecido como “Pouso do Feijão Cru”.
Por volta de 1830, dois fazendeiros da região – Joaquim Ferreira de Brito e seu genro Francisco Pinheiro de Lacerda – doaram terras para a construção da futura capela de Santa Rita do Meia Pataca, o que confirma a existência de algum tipo de organização social. Na mesma época chegaram ao lugarejo as três famílias pioneiras de Leopoldina: os Almeida, os Brito e os Neto, que já vieram entrosados de Ibertioga, Conceição e Santa Rita do Ibitipoca. Este triângulo de famílias pioneiras absorveu as demais.
O distrito primitivo recebeu o nome de São Sebastião do Feijão Cru e foi o primeiro criado pela Câmara Municipal do Pomba, em 11.09.1830, juntamente com o Distrito da Santíssima Trindade do Descoberto.
A povoação intensificou-se a partir de então, sendo que a cidade iniciou sua configuração urbana pelo Rosário, onde foi construída uma igreja em um terreno doado por José Ferreira Brito. No século XIX, o centro urbano situava-se na Praça Visconde do Rio Branco (atual Praça Professor Botelho Reis), de onde partiam as principais vias públicas e foram construídos os edifícios mais importantes, que eram: Câmara Municipal, Fórum, Cadeia, Farmácia Central e Hotel Leopoldinense, dentre outros. Mesmo antes de seu maior desenvolvimento urbano, o distrito de São Sebastião do Feijão Cru destacava-se como um dos primeiros na renda do Estado, devido à significativa produção de suas lavouras de
café.
Em 27 de abril de 1854 o distrito foi promovido a freguesia pelo Artigo 1º da Lei 666, e pelo Artigo 2º da mesma Lei foi elevado à categoria de vila, denominada Vila de Leopoldina, município de Mar de Espanha. O nome foi uma homenagem à segunda filha do Imperador D. Pedro II, princesa Leopoldina. Inicialmente, o município era formado pela sede, também denominada cidade de Leopoldina, e pelos distritos de Piedade (hoje Piacatuba), Conceição da Boa Vista, Laranjal, Madre de Deus, Meia Pataca, São Francisco de Assis do Capivara, São José do Paraíba e Rio Pardo.
A 20 de janeiro de 1855, antes de completados nove meses da promulgação da Lei, deu-se a instalação do município e sua sede recebeu foros de cidade em 16 de outubro de 1861, através da Lei Provincial nº 1.116. Os primeiros representantes da cidade – Manoel José Monteiro de Castro, o mais velho dentre os eleitos para a Câmara de Leopoldina, sendo coadjuvado na administração pelos senhores Francisco José de Freitas Lima, João Gualberto Ferreira Brito, José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros e José Vieira de Resende e Silva – foram empossados pelo presidente da câmara municipal da Vila de Mar de Espanha.
Fonte: Prefeitura Municipal.

MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal
Wikipedia


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