Lima Duarte – Acervo da Igreja de São José dos Lopes
O Acervo da Igreja de São José dos Lopes foi tombado pela Prefeitura Municipal de Lima Duarte-MG por sua importância cultural para a cidade.
Prefeitura Municipal de Lima Duarte-MG
Nome atribuído: Imagem de S. Sebastião, Santa Matilde e Crucifixo da Capela de São José do Lopes
Outros Nomes: Imagem de Santa Matilde, Imagem de são Sebastião e o Crucifixo pertencentes à Igreja de São José dos Lopes
Localização: Capela de São José dos Lopes – Distrito de São José dos Lopes – Lima Duarte-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 03/1998
Descrição:
- Imagem de Santa Matilde,
- Imagem de são Sebastião,
- Crucifixo.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Descrição: No século XIX, o fazendeiro José Bernardino Campos e sua esposa Inácia Moreira da Cunha, construíram uma pequena capela de adobe dedicada a São José dos Lopes em terras de sua propriedade, e um pequeno cemitério ao lado.
Em 1920, sob o comando do padre Carlos Otaviano Dias, foi reconstruída a capela tendo sido ampliada a sua área, sendo a comissão de reconstrução chefiada por Galileu Teolentino da Cunha.
A igreja ganhou duas sacristias internas, possuindo o santuário e a nave da igreja, que eram separados por um arco cruzeiro. O altar-mor era em madeira com policromia verde. O piso era de tábuas corridas. Sendo a igreja pouco iluminada foram abertas janelas em suas laterais no ano de 1960.
Em 1972, a igreja sofreu uma reforma radical. Seu piso foi substituído por cerâmica, o altar-mor foi retirado, as duas sacristias e o arco do cruzeiro. A Comissão era formada por Manoel Dondici da Cunha e Terezinha de Souza.
A imagem de São Sebastião do século passado foi doada pelos fazendeiros que consideravam protetor do rebanho. A imagem de Santa Matilde foi doada por Matilde Amélia Moreira, também no século XIX. O distrito de São José dos Lopes é o mais recente do município, tendo sido criado pela Lei n°1039 de 12 de dezembro de 1953 quando foi elevada à categoria de vila e sede de distrito de paz.
No passado foram famosas as festas dedicadas ao seu padroeiro onde reunia centenas de pessoas vindas das fazendas próximas e de outras regiões. Eram festas alegres, sua população é mixigena, devido à vinda de imigrantes europeus (portugueses e italianos) que se dedicaram com afinco ao comércio, demonstrando um certo desenvolvimento econômico da região o que também é comprovado pela existência de varias fazendas de gado: Fazenda Mato Virgem, de José Francisco de Ávila. Era este, grande proprietário de escravos, que ao morrer deixou em testamento, um pedaço de terra para cada negro e dando a cada um seu sobrenome.; Fazenda de Trigo, de José Bernardino Campos, Fazenda de Água Limpa que pertenceu ao capitão de Guarda Nacional Manoel da Cunha, Fazenda Três Pontes, da família Olivier Campos e Fazenda Laranjeiras, de João Moreira. Na região denominada Palmital havia um quilombo o que justifica a grande presença de negros até hoje.
A primeira escola do povoado foi criada pelo Capitão da Guarda Nacional Manoel da Cunha no final do século XIX. Atualmente a Vila de São José passa por um processo de estagnação devido à decadência da pecuária em nossa região.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Histórico do município: Lima Duarte teve, provavelmente, a mesma origem da maioria das cidades mineiras: um grupo de colonos se estabeleceu a beira das estradas que davam para as minerações aí se formou um pequeno núcleo colonial ao redor de uma capelinha que a fé dos nossos antepassados se apressava em erguer. Sua primeira denominação foi Nossa Senhora das Dores do Rio do Peixe, e a origem deste nome se deve a Santa padroeira da primeira capelinha de Nossa Senhora das Dores, mais o fato de ser o município banhado pelo rio do Peixe. Passou a ser chamado mais tarde ?LIMA DUARTE? , em homenagem a um médico e político barbacenense, que muito contribuiu para a emancipação do município, e se chamava José Rodrigues de Lima Duarte.
Conta-se que, em 1781, corria o boato de que no rio do Peixe haviam-se descoberto faisqueiros de bom rendimento, fazendo-se extrativos pela Ibitipoca, apesar da proibição por parte do Governo. Foi apurada a veracidade dom fato, e tendo o próprio governador percorrido a área comentada, foi recebido no nascente arraial do Rio do Peixe com festividades, aproveitando os moradores para lhe pedirem terras de cultura. Reconhecendo a inutilidade das proibições feitas, resolveu o governador permitir se cultivassem aquelas matas e o arraial passou a crescer. A paróquia foi criada em 1881, sendo então dada a denominação de Vila do Rio do Peixe a sede que, ao ser elevada à cidade em 1884, recebeu o nome que conserva ainda até hoje. O primitivo distrito de Rio do Peixe foi criado em 1839 e elevado a freguesia 20 anos depois, em 1859.
Fonte: IBGE.
FOTOS:
- Imagem: Prefeitura Municipal
- Imagem: Prefeitura Municipal
MAIS INFORMAÇÕES:
IBGE
Prefeitura Municipal