Lima Duarte – Igreja de São Sebastião em Rancharia
A Igreja de São Sebastião em Rancharia, em Lima Duarte-MG, está situada em povoado que surgiu de ranchos de tropeiros (do final do séc. XVIII).
Prefeitura Municipal de Lima Duarte-MG
Nome atribuído: Igreja de São Sebastião em Rancharia com suas fachadas exteriores (adro e o coreto), todas as áreas internas tais como: sacristia, acervo, imaginárias, mobiliário, alfaias, documentos, registros, vestes eclesiais, trabalhos em talha, painéis no teto, nas paredes e no altar-mor e todos os bens móveis
Outros Nomes: Igreja de São Sebastião. , Conjunto arquitetônico da capela de São Sebastião de Rancharia bem como todos os bens móveis e demais objetos pertencentes a este conjunto. , Igreja de São Sebastião da Rancharia e acervo
Localização: Povoado da Rancharia – Distrito de Conceição de Ibitipoca – Lima Duarte-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 03/1998
Descrição: O povoado da Rancharia é um dos mais antigos de Lima Duarte, está situado no Distrito de Conceição de Ibitipoca. Surgiu de ranchos de tropeiros que ficavam na ligação de São João Del Rey ao Rio de Janeiro, datando do final do Século XVIII.
Em 1947, a Igreja tomou a atual forma, ficando situada em uma colina circundada por mais de dez casas. Em estilo colonial possui a fachada com duas janelas e a porta principal. A platibanda é composta por três etapas sendo arrematadas nas extremidades por obeliscos. No centro está o campanário e acima, um meio circulo com uma estrela circundada. A platibanda é arrematada por uma cruz de metal. Em cada lateral existem três janelas e uma porta. Toda parte externa é pintada em branco com detalhes em azul. A igreja é circundada por muros e um gradil. O telhado é em telha francesa com duas águas.
O interior do templo está dividido em nave central, e duas pequenas sacristias. O altar-mor é em alvenaria e recebeu pintura que imita o mármore. Possui quatro colunas de sustentação. No centro, o nicho de São Sebastião e acima deste uma cruz de metal com os extremos em trevos trazendo as seguintes inscrições: “Principiado em agosto de 1872, e acabada em 30 de abril de 1874, feita pelos Alferes Carlos Roz da Cunha”. O interior do nicho é composta por três degraus e o fundo do mesmo representa um céu com nuvens e muitas estrelas douradas. Nas laterais do mesmo, as imagens de Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora das Graças. Junto ao altar-mor encontra-se duas portas que dão acesso às sacristias.
Por todas as paredes da Igreja existe uma barra imitando madeira e no arremate da mesma, florões em azul, sendo o restante da parede em branco. Nos fundos encontra-se o coro sustentado por duas colunas de madeira com gradil também em madeira. O acesso ao mesmo é feito por uma escada em caracol. O piso é em cerâmica vermelha e branca. O forro é em saião.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Histórico do município: Lima Duarte teve, provavelmente, a mesma origem da maioria das cidades mineiras: um grupo de colonos se estabeleceu a beira das estradas que davam para as minerações aí se formou um pequeno núcleo colonial ao redor de uma capelinha que a fé dos nossos antepassados se apressava em erguer. Sua primeira denominação foi Nossa Senhora das Dores do Rio do Peixe, e a origem deste nome se deve a Santa padroeira da primeira capelinha de Nossa Senhora das Dores, mais o fato de ser o município banhado pelo rio do Peixe. Passou a ser chamado mais tarde ?LIMA DUARTE? , em homenagem a um médico e político barbacenense, que muito contribuiu para a emancipação do município, e se chamava José Rodrigues de Lima Duarte.
Conta-se que, em 1781, corria o boato de que no rio do Peixe haviam-se descoberto faisqueiros de bom rendimento, fazendo-se extrativos pela Ibitipoca, apesar da proibição por parte do Governo. Foi apurada a veracidade dom fato, e tendo o próprio governador percorrido a área comentada, foi recebido no nascente arraial do Rio do Peixe com festividades, aproveitando os moradores para lhe pedirem terras de cultura. Reconhecendo a inutilidade das proibições feitas, resolveu o governador permitir se cultivassem aquelas matas e o arraial passou a crescer. A paróquia foi criada em 1881, sendo então dada a denominação de Vila do Rio do Peixe a sede que, ao ser elevada à cidade em 1884, recebeu o nome que conserva ainda até hoje. O primitivo distrito de Rio do Peixe foi criado em 1839 e elevado a freguesia 20 anos depois, em 1859.
Fonte: IBGE.
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