Maceió – Capela de São Gonçalo de Amarante


Imagem: Google Street View

A Capela de São Gonçalo de Amarante, em Maceió-AL, foi resultado de uma adaptação feita de um paiol de pólvora, localizado no morro da Jacutinga.

SECULT-AL – Secretaria de Estado da Cultura
Nome atribuído: Igrejas de Maceió (Catedral Metropolitana, Igreja de N. Sª do Livramento, Igreja de N. Sª do Rosário dos Pretos, Igreja Bom Jesus dos Martírios, Capela de São Gonçalo de Amarante)
Localização: Maceió-AL
Resolução de Tombamento: Decreto Nº 33.127, de 31/08/1988

Descrição: Essa igreja foi resultado de uma adaptação feita de um paiol de pólvora, localizado no morro da Jacutinga. Para ficar mais parecido a um templo religioso acrescentou-se ao local elementos da arquitetura religiosa.
Situada no alto do Farol, antigo Alto da Jacutinga, dizem os documentos existentes na Cúria Metropolitana, que São Gonçalo foi a primeira capela levantada na capital Alagoana, em Maceió. Ao tempo do remoto engenho Massayó que deu origem ao nome da nossa cidade, São Gonçalo teria sido padroeiro da remota igrejinha localizada onde hoje se encontra a Catedral Metropolitana, e tinha como proprietário o padre Antonio Ferreira da Costa, que doou ao seu afilhado Bento da Costa em 1787.
Quando em 1821 foi criada a Paróquia de Maceió, a capela de São Gonçalo ficou sendo a matriz, tendo como padroeira Nossa Senhora dos Prazeres. Segundo Costa (1981), em 1850, já com sua fachada bastante modificada por reconstruções e à ampliações que fizeram, foi a antiga São Gonçalo demolida para dar lugar à atual igreja da catedral. Um ano depois começaram as escavações para a abertura da ladeira das pedras, hoje Rosalvo Ribeiro, cujo acesso atingia ao planalto onde se construíram o primitivo farol e o já então desaparecido Paiol da Pólvora. No lugar onde se construiu o mencionado Paiol da Pólvora foi que mais tarde se levantaram os alicerces da contemporânea capela de São Gonçalo, em terreno vendido à Irmandade do Santíssimo Sacramento, que nada aproveitou do paiol em ruínas.
Segundo Lima Junior (2002), o antigo depósito transformado em templo, era um armazém sem divisões internas, que foi derrubado e modificado virando um templo católico, sendo erguida, do lado esquerdo, uma modesta torre, na qual colocaram um pequeno sino que ainda encontra-se lá. Acima da porta única está uma cruz de ferro e outra sobre a torre.
Originalmente, seu estilo foi tão colonialmente simples, como é ainda hoje, apesar de modificações porque passou em algumas oportunidades. Possui um pequeno salão onde são celebradas as missas e o altar onde estão localizadas as imagens. Seu teto não é forrado e seu piso, originalmente de tijolo, foi substituído por mosaico.
A capela de São Gonçalo, apesar de suas formas modestas e despretensiosas, não foi demolida graças à sua privilegiada localização e a generosidade dos seus fiéis. A restauração foi custeada pela D. Letícia de Melo Mota, o piso doado por D, Edite Nogueira, os mosaicos oferecidos por Claudio Magalhães, e a mudança das portas e janelas foram custeadas por D. Iolanda Fiuza Moreira. Nos arredores da igreja se floresceram famílias maceioenses, todas as que acompanharam o desenvolver urbano do bairro do Farol.
Fonte: Arquitetura alagoana.

CONJUNTO:
Maceió – Capela de São Gonçalo de Amarante
Maceió – Catedral Metropolitana
Maceió – Igreja Bom Jesus dos Martírios
Maceió – Igreja de Nossa Senhora do Livramento
Maceió – Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Secretaria de Estado da Cultura
Arquitetura alagoana


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